Leaving Neverland, documentário que reúne casos de pedofilia que Michael Jackson supostamente teria cometido, foi atacado publicamente pela família do falecido astro do pop. Para os parentes do cantor, o filme de Dan Reed tenta fazer um “linchamento público”.
O documentário reúne depoimentos de James Safechuck e Wade Robson, que alegam ser vítimas de Michael Jackson. Durante o filme, a dupla relata até métodos supostamente usados pelo famoso. Por meio de Taj Jackson, sobrinho do falecido astro, a família começou a responder as acusações.
“Isso tudo é sobre dinheiro e a vontade dele (Wade) ser relevante de novo”, disparou o parente de Michael Jackson.
Ao mesmo tempo, a família divulgou um comunicado para imprensa, onde lembra que ataques e especulações sobre a vida do músico sempre foram comuns. Michael Jackson é acusado desde 1993 por pedofilia.
“Estamos furiosos que a mídia, sem uma única prova ou evidência física, escolheu acreditar na palavra de dois mentirosos admitidos em vez de ouvir centenas de famílias e amigos ao redor do mundo que conviveram com o Michael”, afirmaram os familiares.
A família Jackson ainda comenta que o Rei do Pop é um alvo constante porque “era único”. Além disso, os tribunais norte-americanos consideram Michael Jackson inocente de todas acusações que surgiram até a morte do astro.
“Não podemos suportar que esse linchamento público continue. Se Michael estivesse aqui para se defender, essas denúncias não teriam sido feitas”, garantiu a família de Michael Jackson.
A sinopse do documentário diz: “No auge de seu estrelato, Michael Jackson começou relacionamentos duradouros com dois garotos de 7 e 10 anos e suas famílias. Agora com 30 anos, eles contam a história de como foram abusados sexualmente por Jackson e como chegaram a um acordo para ficarem calados anos depois.”
O documentário traz entrevistas com James Safechuck e Wade Robson, que alegam ter sido molestados por Michael Jackson quando ainda eram crianças.
Ações judiciais movidas por Robson e Safechuck contra Jackson foram rejeitadas por um juiz em Los Angeles em 2017.