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Decisão de rescindir o contrato de Woody Allen foi "justificada", afirma Amazon

Após alegações de abuso e assédio sexual contra Woody Allen ressurgirem, vindo até mesmo de sua própria filha adotiva, a Amazon decidiu engavetar o último filme do cineasta na plataforma.

O contrato de Woody Allen com a Amazon sofreu rescisão antes do lançamento do último longa do diretor, o acabou gerando um processo no qual Allen pede cerca de 68 milhões de dólares como indenização.

Segundo uma nota oficial emitida pela empresa, a decisão de anular o contrato com Woody Allen veio devido aos atos do próprio diretor.

“Mesmo com um consenso imediato da importância do reconhecimento e abordagem desse problema, Allen emitiu uma série de comentários públicos que sugerem que o diretor não entende a gravidade das acusações e das implicações que elas podem ter em sua carreira. Allen expressou simpatia tanto por Harvey Weinstein quanto por suas vítimas, descrevendo a situação como ‘muito triste para todos os envolvidos’. Além disso, ele também afirmou que ‘Não queremos que isso se torne uma atmosfera de caça-as-bruxas, de Salem, onde todos os caras em um escritório que piscam para mulheres tenham que contratar advogados”, afirmou a nota da empresa.

A Amazon também chamou a atenção para a utilização irônica do termo #MeToo pelo diretor.

“Woody Allen desconsiderou as memórias de abuso sexual de Dylan Farrow, e usou cinicamente a #MeToo para chamar a atenção. Isso causou uma verdadeira tempestade e fez com que trabalhar com o diretor se tornasse insuportável”, afirma a Amazon.

O processo de Woody Allen contra a Amazon continua correndo na Justiça americana.

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