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Heroínas de Vingadores: Ultimato se reúnem em arte épica

Uma incrível arte de fã juntou todas as personagens femininas de Vingadores: Ultimato, dando vida portanto a A-Force, grupo formada pelas heroínas nos quadrinhos.

Resgate (Gwyneth Paltrow), Capitã Marvel (Brie Larson), Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), Shuri (Letitia Wright), Okoye (Danai Gurira), Vespa (Evangeline Lilly), Gamora (Zoe Saldana), Nebulosa (Karen Gillan), Mantis (Pom Klementieff) e Valquíria (Tessa Thompson) aparecem na imagem.

Confira:

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Como será o futuro das heroínas da Marvel após Vingadores: Ultimato

Kevin Feige, o presidente dos Estúdios Marvel, já afirmou que a Fase 4 do MCU será marcada pela diversidade e representatividade.

Os primeiros filmes da Marvel nos cinemas focaram na história de homens brancos e héteros. Com o tempo, fãs clamaram pela introdução de mais personagens femininas e de etnias diferentes.

O sucesso de Pantera Negra e Capitã Marvel provou que a Marvel só tem a lucrar com um MCU mais inclusivo, e esse aspecto deve melhorar ainda mais nos futuros filmes da franquia.

Em uma das cenas mais emocionantes de Vingadores: Ultimato, o Homem-Aranha entrega a Manopla do Infinito para a Capitã Marvel, para que ela possa transportar o artefato pelo campo de batalha. Nesse momento, a união feminina chega ao centro da trama, e Carol Danvers conta com o auxílio de todas as heroínas dos Vingadores e outras equipes do MCU.

O momento ganhou o coração dos fãs, que ficaram ainda mais entusiasmados com a possibilidade de um filme focado nas heroínas da Marvel.

Irmandade Feminina

Enquanto times masculinos de super-heróis são regra (e nem chamam muita atenção), times de heróis femininas quase nunca são mostrados na grande mídia.

Ver tantas mulheres heroicas juntas é maravilhoso. Porém, o fato da cena ter sido tão comentada, prova que ela é uma exceção, e que não é o suficiente.

Em Vingadores: Guerra Infinita, uma luta da Feiticeira Escarlate contra Proxima Midnight também contou com um momento parecido. Nela, a Viúva Negra e Okoye se juntam à heroína para a derrota da vilã.

A cena de Vingadores: Ultimato também causou polêmica. Alguns fãs disseram que ela só estava no filme “para lacrar”, e que não fez diferença nenhuma para a condução da história.

Mesmo assim, ela foi um momento extremamente importante para todos os fãs do MCU que desejavam histórias com personagens complexos e interessantes, não apenas com heróis brancos, héteros e masculinos.

“Analisando nossa jornada no MCU, ficamos impressionados com a quantidade de personagens femininas incríveis. Acho que para nós, foi realmente um momento de celebração e reconhecimento da intensidade desse empoderamento”, afirmou Anthony Russo, co-diretor de Vingadores: Ultimato.

O futuro feminino do MCU

Celebrações e reconhecimentos à parte, vale lembrar que, exceto a Capitã Marvel, todas as heroínas do MCU são personagens secundárias.

Pior ainda, elas são personagens secundárias para protagonistas masculinos. Mesmo com o aumento da representatividade, o histórico da Marvel não é dos melhores em relação à suas personagens femininas.

A Viúva Negra, membro original dos Vingadores, demorou 11 anos para ganhar um filme solo, que será ambientado antes dela entrar para a equipe de heróis.

No entanto, mesmo que o filme solo da Viúva Negra esteja sendo produzido, o esforço é tardio e pouco significativo, já que a personagem morreu em Vingadores: Ultimato.

Dessa forma, a cena “girl power” em Vingadores: Ultimato cria uma certa dissonância cognitiva. Ela promete esperança para o futuro das heroínas. Mas analisando as decisões da Marvel na última década, é bem possível que esse futuro nunca chegue.

A-Force

Alguns fãs também acreditaram que a cena das heroínas em Vingadores: Ultimato seria uma referência a um possível filme da A-Force, equipe feminina de heroínas dos quadrinhos.

Não há nenhuma indicação, por enquanto, que a Marvel vai investir nessa equipe. Perguntado sobre a possibilidade de um filme da A-Foce, Kevin Feige foi vago em sua resposta.

“Só temos que decidir quando e como”, afirmou o executivo. Dessa forma, mesmo que Feige continue a vangloriar a suposta representatividade no futuro do MCU, é bem provável que as declarações sejam só ações de propaganda.

Mesmo com os prognósticos negativos, se existe um estúdio que pode virar o jogo em relação à presença femininas em filmes de super-heróis, esse estúdio é a Marvel.

O MCU está no topo do mundo, e a Marvel tem uma oportunidade de ouro de normalizar heroínas, até que elas se tornem tão prevalentes como os heróis.

Toda vez que uma mulher usa um uniforme de super-herói e luta contra vilões, o fato dela ser mulher se torna mais comum, e com o tempo, pode virar regra.

Com a Capitã Marvel no comando, o MCU tem que decidir se realmente vai apoiar suas heroínas ou apenas utilizá-las para momentos emocionantes e vazios.

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