A Manopla do Infinito e as Joias do Infinito foram o centro da história das três primeiras fases do MCU (sigla em inglês para Universo Cinematográfico da Marvel). Coincidentemente, um dos itens também gerou o maior erro de continuidade da trama.
Como notado pelo portal Screen Rant, a Manopla do Infinito faz a sua primeira aparição como um easter egg no filme Thor (2011). O longa, inclusive, deixa claro que o MCU partiria para a saga que envolveria as Joias do Infinito, o que levou a introdução de Thanos e terminou em Vingadores: Ultimato.
As aparições seguintes da Manopla do Infinito reforçaram o erro de continuidade, que poderia ter sido evitado. O time criativo do MCU poderia até ter feito isso em diferentes pontos da história.
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Na cena pós-créditos de Vingadores: Era de Ultron, Thanos pega a Manopla do Infinito e afirma com todas as letras: “Certo, eu mesmo vou fazer”. O fato confundiu os espectadores que lembraram que o item estava no cofre de Odin, em Thor.
A Marvel tentou consertar o erro em Thor: Ragnarok, afirmando que aquela Manopla do cofre de Odin era falsa. No entanto, isso piorou o problema.
Em Vingadores: Guerra Infinita, Eitri afirma que foi obrigado a construir uma Manopla do Infinito para Thanos. Caso contrário, o Titã Louco acabaria com o seu povo – o que aconteceu, mesmo depois do anão ter construído o item.
Assim, fica a pergunta: onde está a Manopla do Infinito verdadeira? Se a do cofre de Odin é falsa e Eitri construiu mais uma, o item original tem que existir.
Se a Marvel não tivesse feito a explicação em Thor: Ragnarok, Vingadores: Guerra Infinita poderia ter resolvido o problema. A conexão de Loki com Thanos, que existiu em Os Vingadores (2012), poderia ter sido usada ou ainda poderia ser dito que a Manopla de Thanos é a original e a de Asgard sempre foi falsa.
De qualquer maneira, o resultado da saga seria o mesmo e esse erro de continuidade não tira o brilho dos filmes do MCU.
Vingadores: Ultimato, com o desfecho do confronto contra Thanos, está disponível em versão digital.
