Filmes

Diretores respondem se teoria macabra de Toy Story é verdadeira

Uma das teorias mais macabras de Toy Story especula que o pai de Andy morreu antes do início dos filmes.

Isso explicaria o fato de Woody e Buzz serem os brinquedos favoritos do garoto, pois preenchem o vazio de uma figura paterna desaparecida em sua vida.

Em entrevista a Vanity Fair, o diretor e o produtor de Toy Story 4, Josh Cooley e Mark Nielsen, finalmente responderam se a teoria é ou não verdadeira.

“Tratamos Woody como uma figura paterna para Andy durante todos os filmes. Mas em termos do pai dele estar morto? Isso está indo muito longe”, disse Cooley.

“Eu gostaria de pensar que talvez os pais de Andy se separaram, talvez ele ainda esteja vivo e morando em algum lugar de outra cidade”, complementou Nielsen.

Toy Story 4 chegou aos cinemas em junho de 2019, e faturou US$ 1,058 bilhões em bilheteria.

Toy Story 4 e filmes de terror têm mais em comum do que você pensa

Há mais de um motivo para associarmos Toy Story 4 com filmes de terror. Não apenas pelo fato que a nova animação da Pixar estreou praticamente colada com o remake de Brinquedo Assassino e Annabelle 3: De Volta para Casa, mas sim por sua temática que remete a grandes clássicos do gênero.

Durante sua busca para reunir Garfinho com Bonnie, Woody acaba se metendo no caminho de Gabby Gabby. A boneca elegante e educada dublada por Christina Hendricks serve como antagonista de Toy Story 4 pela primeira metade, e de cara já temos uma clássica referência ali. Imediatamente podemos pensar em Chatty Cathy uma boneca de corda popular entre os anos de 1959 e 1965. O nome da personagem é um claro indicativo disso.

Quando a natureza mais sinistra de Gabby Gabby se manifesta, onde ela deseja tomar a caixa de voz de Woody para si, é quando temos um leve terror de bonecos. É quando Toy Story 4 remete a Talky Tina, uma boneca maligna que apareceu em um dos episódios da clássica série Além da Imaginação, sendo interessante notar com as duas personagens até trazem semelhanças fisicamente.

Está vivo!

O plano de Gabby Gabby de pegar uma parte de Woody e transportar para ela mesma também é remanescente de clássicos do terror. É a velha premissa do cientista louco à lá Frankenstein, e mais especificamente, ao terror O Cérebro que Não Queria Morrer, de 1962. No péssimo filme, a esposa de um médico é decapitada em um acidente de carro, mas ele consegue manter sua cabeça viva enquanto procura por um novo corpo – algo que a franquia Toy Story já explorou outras vezes.

Por exemplo, em Toy Story 3, o Sr. Cabeça de Batata usa um taco para colocar as outras partes de seu corpo. Isso aparentemente transfere sua “consciência” para a massa mexicana, o que não faz muito sentido, mas brinca com esses conceitos de terror mais primordiais. O mesmo acontece quando Bonnie cria o Garfinho através de um talher e outros objetos do lixo, garantindo-lhe vida assim como Victor Frankenstein criou seu monstro no clássico de Mary Shelley.

E como falamos em Mary Shelley e Frankenstein, Toy Story 4 traz mais uma sutil referência ao terror clássico da Universal em seus momentos finais. Durante uma das cenas pós-créditos, temos a revelação de que Bonnie criou outro brinquedo na escola: a Faquinha, uma versão feminina do Garfinho. É uma boa referência à chegada da Noiva de Frankenstein, continuação do clássico de James Whale, que introduz uma versão feminina e companheira para a criatura titular.

A Pixar sempre trouxe um pé discreto no terror com Toy Story (temos até temas musicais de O Iluminado no quarto filme), e isso fica mais aparentemente tematicamente neste novo filme. Esqueça Chucky e Annabelle, Toy Story 4 traz todo o terror que você precisa.

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