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Chefes da Netflix podem ser presos por causa de filme; entenda

A Netflix foi indiciada por grande júri no Texas, EUA, em razão do lançamento do filme Lindinhas, acusado de promover a sexualização infantil e a pedofilia. 

Conforme matéria de Dominic Patten, no Deadline, o indiciamento ocorreu no dia 23 de setembro de 2020, partindo de Tyler County. E diz: 

“A Netflix sabidamente promove material visual que retrata a exibição sensual de genitais, ou região púbica, coberta, ou parcialmente coberta, de criança que era menor de 18 anos na época que o material visual foi criado, o que apela para o interesse em sexo, e que não contém qualquer valor sério literário, artístico, político, ou científico”. 

A Netflix foi convocada no dia 1 de outubro e a intimação nomeia especificamente os chefes da companhia, Reed Hastings e Ted Sarandos. Uma condenação levaria à prisão em penitenciária estadual. 

Em declaração, a Netflix defendeu o filme Lindinhas mais uma vez: 

“Lindinhas é um comentário social contra a sexualização de crianças. Essa acusação não tem mérito e defendemos o filme”. 

Polêmica é boa para a Netflix?

A maior parte dos espectadores de Lindinhas, durante o final de semana do dia 18 a 20 de setembro, disse que assistiu o filme da Netflix em razão da polêmica que o envolve. Ao menos é o que indica pesquisa conduzida pela companhia Screen Engine/ ASI, nos EUA.

O filme foi acusado de promover a pedofilia ao sexualizar garotas menores de idade, polêmica que foi exportada dos EUA e atingiu diversos países, incluindo o Brasil.

A Netflix teve de se desculpar em razão do marketing do filme, devido a um pôster que justamente expõe garotas menores de idade, com roupas e poses sexualizadas.

“Definitivamente muitas pessoas assistiram o filme devido à controvérsia”, disse o vice-presidente executivo da Screen Engine ao THR.

Ele ainda disse que mais da metade, ou 52%, assistiram o longa justamente por essa razão. A pesquisa também indicou que 72% das pessoas que viram o filme consideraram a controvérsia um exagero.

Ao mesmo tempo, 48% dos espectadores concordaram fortemente que o filme não deveria estar na Netflix.

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