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Produtor de Blackpink critica documentário da Netflix

O Kpop é atualmente um dos gêneros musicais mais influentes e populares do mundo. O fenômeno da Coreia do Sul conquistou fãs em todos os continentes e fatura bilhões com inúmeras bandas e artistas. Aproveitando essa onda, a Netflix lançou um documentário sobre um dos maiores expoentes do gênero: o grupo Blackpink.

No mercado musical há vários anos, a banda feminina Blackpink é o tema principal de Light Up the Sky, um documentário que conta com entrevistas com as maiores celebridades do Kpop e integrantes do grupo, como Jisoo, Jennie, Rose e Lisa.

Durante o filme, o produtor Teddy Park levantou um importante debate sobre como o gênero é encarado no mundo inteiro.

Confira abaixo tudo sobre essa história!

Debate interessante

Em uma aparição surpresa no documentário Blackpink: Light Up The Sky, o produtor coreano Teddy Park falou sobre a indústria musical e os rótulos colocados muitas vezes de acordo apenas com as concepções ocidentais.

“Somos apenas coreanos produzindo música! Então isso significa que todas as músicas coreanas são K-pop? Eu nem entendo isso! É simplesmente pop coreano. A única diferença é a linguagem. Por que eles não fazem isso em todos os países? Afinal de contas, o que é K-pop?”, refletiu Park.

A aparição de Park no documentário é um raro presente para os fãs. Hoje ele é um dos principais produtores da YG, uma das maiores companhias da indústria de entretenimento da Coreia do Sul. 

Esse conglomerado foi responsável pelo hit viral “Gangnam Style”, que fez o maior sucesso em 2012. Nos anos 90 e 2000, a empresa participou do lançamento da banda 1TYM, conhecida hoje em dia como uma grande influência no K-pop moderno.

“Era um tempo e uma era diferentes, e eu só queria me tornar alguém que não existia quando eu era mais jovem. Eu não tinha nenhum exemplo como esse para me dizer para onde ir”, afirmou o produtor.

No documentário, parte das integrantes do Blackpink falam sobre a vida antes da fama.

Lisa diz que foi contratada pela YG aos 12 ou 13 anos, em uma competição de dança na Tailândia. A adolescente se mudou para a Coreia do Sul e estudou em um “colégio interno” por 5 anos, junto com outras aspirantes a popstars.

Nesse local, Lisa foi treinada em dança, canto e performance em um regime de exercícios que durava 14 horas por dia. As garotas eram testadas e recebiam notas a cada mês. As que não conseguiam a nota mínima desejada, eram mandadas de volta para a casa.

“Não era uma vibe muito legal”, afirmou Rosé, que cresceu na Austrália e fez testes para trabalhar na YG aos 15 anos.

Blackpink: Light Up The Sky está disponível na Netflix.

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