Após declarações dos diretores Mamory Oshii e Rupert Sandres em defesa da escolha de Scarlett Johansson para A Vigilante do Amanhã: A Ghost in the Shell, a própria atriz voltou a se posicionar sobre a controvérsia.
Oshii é um diretor japonês que já realizou duas adaptações cinematográficas em animação de A Ghost in the Shell, e Sandres dirigiu a mais nova versão, que traz Johansson no elenco.
Em entrevista ao Good Morning America, a atriz disse que está sendo criticada há meses por ter aceitado o papel. A controvérsia é devido ao fato de A Ghost in the Shell ser uma adaptação de mangá japonês e Scarlett Johansson ser uma intérprete branca.
No programa de televisão, Johansson disse que a personagem Kusanagi é “sem identidade” devido à sua natureza de ciborgue.
“Acho que essa personagem está vivendo uma experiência única, ter um cérebro humano num corpo de máquina. Eu nunca tentaria interpretar uma pessoa de uma raça diferente, obviamente. Espero que essas críticas que estão sendo feitas à minha escolha sejam respondidas pelos espectadores, quando virem o filme”, declarou a atriz.
Escrita por Jonathan Herman (Straight Outta Compton), a versão com atores de Ghost in the Shell será baseada no mangá sobre uma cirborgue das forças especiais (Scarlett Johansson) que comanda uma força-tarefa de elite chamada Seção 9 para a Hanka Robotics, dedicada a parar os criminosos e extremistas mais perigosos.
O grupo de terrorista tem como líder “O Homem que Ri” (Michael Pitt), um poderoso hacker meio humano e meio máquina, cujo único objetivo é acabar com os avanços da tecnologia cibernética da Hanka. Beat Takeshi Kitano (Battle Royale), Pilou Asbæk (Lucy), Sam Riley (Malévola) e Rila Fukushima (Arrow) completam o elenco.
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell chegará aos cinemas brasileiros em 30 de março.
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