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Alita: Anjo de Combate é a primeira boa adaptação hollywoodiana de mangá, diz crítica

Alita: Anjo de Combate chega apenas na metade de fevereiro no Brasil, mas o filme com a produção de James Cameron já fez a sua estreia em solo internacional. Até o momento, as críticas estão divididas.

A grande expectativa pelo filme com Rosa Salazar é porque Alita: Anjo de Combate é mais uma adaptação dos mangás. Como se sabe, Hollywood não tem o melhor histórico quando se trata desse segmento.

A avaliação mais animada veio do portal Slash Film. Para o site, “Alita: Anjo de Combate quebrou as correntes” dos mangás em Hollywood. Ou seja, acaba sendo a primeira boa adaptação de mangá no ocidente.

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“Talvez o sucesso de Alita: Anjo de Combate venha das baixas expectativas que a audiência do ocidente tem sobre o filme. Robert Rodriguez pode construir um mundo vívido e usar a sua criatividade sem pedir licença aos fãs, que não fazem pressão. Mas mais do que se beneficiar com as baixas expectativas, Alita: Anjo de Combate é um sólido, visualmente deslumbrante blockbuster que não pretende ser o que não é”, afirma a crítica do Slash Film.

Enquanto isso, a crítica de Darren Franich, da Entertainment Weekly, detonou o filme com produção de James Cameron, definindo-o como uma “besteira”.

“Essa adaptação de mangá é uma odisseia de ficção científica cansada, com efeitos especiais empilhados em uma experiência sem história que parece um elevador na franquia. Chamar esse filme de besteira é um desserviço para a autenticidade de lixo”, disparou o crítico.

Já Peter Bradshaw, do Guardian, ficou dividido. Apesar disso, a sua conclusão é de que a adaptação é própria para um público mais adolescente.

“É um filme visível e com grandes efeitos especiais, e acaba sendo diversão para uma noite de pré-adolescentes. Não tem as ideias crescidas e desafiadoras de A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell”, afirmou o jornalista.

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Michael Nordine, do Indie Wire, também está entre os críticos que gostaram de Alita: Anjo de Combate. O comunicador valorizou as características do longa levando em conta que é uma adaptação de mangá em Hollywood.

“É uma ficção científica épica que faz algo raro nessa era de intermináveis adaptações e reboots: vive com o seu potencial, enquanto te deixa querendo mais”, escreveu o crítico, que ainda observou que Robert Rodriguez quis se expôr “o mínimo possível”, levando em conta que Alita não sabe nem o seu nome quando a história começa.

Por fim, Phil De Semlyen, do Time Out’s, elogiou os efeitos visuais do longa, chamando de “épicos”. Para o jornalista, faltou sintonia entre Robert Rodriguez e James Cameron, que é a grande atração na equipe criativa.

Alita: Anjo de Combate é uma adaptação de Robert Rodriguez para um famoso mangá e mostra uma ciborgue que é descoberta por um cientista. Ela não tem memórias do seu passado, mas é uma ótima lutadora e fará o possível para descobrir sua origem.

O elenco conta com nomes como Rosa Salazar, Christoph Waltz, Jennifer Connelly, Mahershala Ali, Michelle Rodriguez e Ed Skrein. A produção fica por conta de James Cameron e Jon Landau, dupla por trás de Titanic e Avatar.

Alita: Anjo de Combate estreia nos cinemas em 14 de fevereiro.

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