Dumbo estreou neste fim de semana nos Estados Unidos, no Brasil e em muitos outros países do mundo, mas não conseguiu impressionar em bilheteria, tendo a pior estreia das recentes adaptações em live-action de animações da Disney.
Na América do Norte, por exemplo, esperava-se que pelo menos US$ 50 milhões fossem arrecadados, mas o longa de Tim Burton só conseguiu US$ 45 milhões.
“Títulos retirados de arquivos mais antigos e clássicos como Dumbo – mesmo amados – às vezes têm uma batalha mais dura em relação aos seus colegas mais recentes para inspirar entusiasmo no grande público”, explicou Paul Dergarabedian, analista sênior da Comscore, em entrevista com a Variety.
“É um pouco cedo para fazer uma análise final sobre Dumbo porque ainda pode criar pernas”, comentou Shawn Robbins, analista da Box Office. “Mas Dumbo não tem uma base de fãs fanáticos para ter uma grande estreia, como é o caso de outras refilmagens de animações.”
“As pessoas têm se perguntado: ‘O público está atraído pela tendência das refilmagens?’ Não penso assim”, continuou Dergarabedian. “Expectativas foram criadas para Dumbo porque é uma produção da Disney. Eles criaram um padrão muito elevado.”
Dumbo não deve ter problemas em se pagar, mas não deve gerar o lucro esperado pelo estúdio e assim se configurar como um fracasso de bilheteria para a Disney.
No filme original de 1941, acompanhávamos o elefante orelhudo Dumbo, que sofria preconceito por conta de sua aparência até descobrir que suas enormes orelhas o permitiam voar.
Tim Burton (Edward Mãos de Tesoura) cuida da direção e Ehren Kruger (Transformers: O Lado Oculto da Lua) escreve a nova versão, que reuniu um elenco de peso: Eva Green, Colin Farrell, Michael Keaton, Danny DeVito e Eva Green.
Dumbo já está nos cinemas.