A atriz que interpreta a freira demoníaca na franquia Invocação do Mal está processando a Warner Bros, alegando que o estúdio está escondendo a verdadeira quantia de dinheiro que ganhou com mercadorias apresentando seu personagem.
Bonnie Aarons interpretou pela primeira vez a Freira, também conhecida como Valak, no filme de terror de 2016 Invocação do Mal 2.
O sucesso de bilheteria gerou uma franquia derivada apenas para sua personagem: o filme de 2018 A Freira e a sequência iminente A Freira 2, programada para ser lançada em 7 de setembro.
LEIA TAMBÉM
A queixa de Aarons, apresentada na terça-feira no tribunal superior de Los Angeles, cita a Warner Bros, a New Line Cinema e a Scope Productions, informa o The Guardian.
O processo em detalhes
Ela alega que recebeu uma “compensação fixa” de US$71,500 para interpretar seu papel em A Freira, além de um bônus de US$175,000 vinculado ao desempenho nas bilheteiras, que ela recebeu após o filme arrecadar mais de US$365 milhões com um orçamento de US$22 milhões.
No entanto, o processo afirma que seu contrato inclui a estipulação de que ela receberia “uma parte das receitas brutas da Warner Bros provenientes de mercadorias explorando a imagem da Sra. Aarons”.
Como o rosto da freira é inteiramente baseado nas características físicas de Aarons e não requer CGI ou próteses, sua importância para a franquia é “incontestável”, afirma o processo.
De acordo com o texto do acordo citado na queixa, Aarons foi prometida uma “parte proporcional de 5% de 50% das receitas brutas” provenientes da licença dos direitos de mercadorias.
O processo alega que as mercadorias relevantes incluem “brinquedos, bonecas, decorações, broches, joias, camisetas, meias, roupas de cama, fantasias, recipientes para bebidas e pôsteres, todos usando a semelhança da Sra. Aarons”.
A queixa de Aarons afirma que, entre 2019 e 2022, a Warner Bros enviou a ela declarações por escrito mostrando sua parte das receitas, que ela alega serem “incompatíveis com as extensas atividades de comercialização” para sua personagem. Quando solicitada a detalhar os números, o estúdio enviou uma “planilha que continha itens correspondentes apenas a uma fração das licenças conhecidas”, ela afirma.
“Em vez de contabilizar e pagar de maneira transparente, a Warner Bros obscurece e esconde a verdadeira quantia da parte legítima da Sra. Aarons nas receitas de mercadorias, enquanto continua a explorá-la”, afirma o processo de Aarons.
Aarons está processando por quebra de contrato, quebra da obrigação de boa fé e tratamento justo, e prestação de contas.
