(Cuidado! Spoiler da série Bodyguard)
A série britânica Bodyguard terminou no último domingo de ser exibida no Reino Unido – logo deve estar na Netflix – e as críticas não foram positivas. O sexto e último episódio da minissérie foi acusado de conter islamofobia.
Na reta final da produção, a personagem de origem islã, Nadia (Anjli Mohindra), se revelou como uma grande vilã da trama, sendo a responsável por um plano que passa pela explosão de diversas bombas e morte de milhares de inocentes.
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Para os fãs, a série ajudou a reforçar a imagem que muitas pessoas têm dos muçulmanos, frequentemente ligados aos grupos extremistas, como o Estados Islâmico.
Uma das vozes contra o final, que acabou para muitos não sendo surpreendente, foi a autora Shelina Janmohamed. A personalidade muçulmana utilizou o Twitter para fazer duras críticas a Bodyguard.
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“A pior parte é pensar que essas brilhantes mentes envolvidas no ‘surpreendente final’ podem estar pensando que seria realmente inteligente desafiar o estereótipo da mulher muçulmano oprimida colocando-a no estereótipo de uma terrorista. Não. Apenas não”, escreveu a autora em sua rede social.
Apesar das acusações, a atriz que interpreta a personagem defendeu o seu papel na série.
“A personagem parece bem real – ela não era um artifício de roteiro. Eu fui capaz de dar uma história pessoal para ela que eu senti que poderia trazer à vida. O papel não era branco no preto – era multi-facetado e complexo. Apenas como a vida”, declarou Anjli Mohindra ao Digital Spy.
A polêmica trama gira em torno de David Budd (Richard Madden), veterano de guerra que agora trabalha como Especialista em Proteção para a Filial de Proteção Especial da Polícia Metropolitana de Londres. Quando ele é designado para proteger a ambiciosa e poderosa Secretária do Estado, Julia Montague (Keeley Hawes), cuja política representa tudo o que ele despreza, Budd se vê dividido entre seu dever e suas crenças.
Recentemente, a Bodyguard foi adquirida pela Netflix, mas ainda não conta com previsão de lançamento.
