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Boy Erased | Jair Bolsonaro rebate Kevin McHale sobre censura de filme: "Mentira!"

O drama Boy Erased: Uma Verdade Anulada, que critica a “cura gay”, teve seu lançamento cancelado pela Universal Pictures no Brasil. O drama estava agendado para chegar aos cinemas no último dia 31 de janeiro, algo que não ocorreu.

Por conta desse fato, o ator Kevin McHale, conhecido por Glee, usou as redes sociais para afirmar que o filme está sofrendo censura. O artista citou diretamente o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

“Meus caros brasileiros, o filme Boy Erased foi banido no Brasil. Seu presidente está censurando conteúdo LGBT+. Banir um filme sobre os perigos da terapia de conversão é perigoso! Bolsonaro é uma ameaça às vidas LGBTQ+. Eu te amo, Brasil, e vou lutar com vocês”, afirmou o ator no Instagram.

O escritor Garrard Conley, autor do livro que inspirou Boy Erased, seguiu a mesma linha, mesmo que não tenha citado o presidente brasileiro.

“Boy Erased censurado no Brasil. Eu senti que isso iria acontecer e é muito triste que esse tipo de coisa esteja acontecendo em um país maravilhoso”, destacou o autor no Twitter.

Boy Erased | Drama sobre a “cura gay” tem lançamento cancelado no Brasil e governo é acusado de censura

Na mesma rede social, na noite de domingo (3), Jair Bolsonaro respondeu o ator Kevin McHale. O político garante não ter envolvimento com o cancelamento de Boy Erased no Brasil.

“Fui informado de que um ator americano está me acusando de censurar seu filme no Brasil. Mentira! Tenho mais o que fazer. Boa noite a todos”, declarou o mandatário brasileiro.

Por enquanto, a Universal, que distribuiria o filme no país, não se pronunciou. O site B9 afirma que o estúdio cancelou o lançamento de Boy Erased por razões comerciais. O investimento com divulgação não traria o resultado desejado pela empresa.

Boy Erased mostra a história de um rapaz homossexual, interpretado por Lucas Hedges (Três Anúncios para um Crime, Manchester à Beira-Mar), que é mandado para a chamada “cura gay” por seus pais pastores, vividos por Nicole Kidman e Russell Crowe. O filme é uma adaptação da biografia de Gerrard Conley, que assumiu ser homossexual aos 19 anos e foi forçado por seu pai a passar por um procedimento que buscava a cura gay.

A direção do drama ficou por conta de Joel Edgerton.

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