Os diretores Joe e Anthony Russo falaram sobre o final de Capitão América: Guerra Civil em entrevista à Empire.
Depois dos roteiristas defenderem a sobrevivência do Capitão América no filme – já que o destino do herói na Guerra Civil dos quadrinhos é trágico – Joe afirma que ter matado o personagem “seria um final fácil”.
“Nós pensamos que um final mais complicado seria mais interessante – para ver as ramificações nos próximos filmes. Matar o Capitão acabaria com isso, e Tony se sentiria culpado”.
“Dizemos a nós mesmos que o gênero de super-heróis – e talvez o universo cinematográfico da Marvel – chegou a um ponto em que o público já percebe os padrões desse tipo de filme”, emendou Anthony. “Joe e eu sempre pensamos como podemos mudar isso e subverter o gênero. O lugar mais difícil e mais interessante para levar uma briga de família é onde você questiona se esses relacionamentos importantes podem ser reparados ou se esta família está quebrada permanentemente”.
Os irmãos Russo comentaram ainda a cena em que o Capitão abandona seu escudo após derrotar o Homem de Ferro e se isso poderia ser alguma pista do seu futuro.
“Deixar o escudo para trás é uma rejeição à identidade de Capitão América, e uma escolha de abraçar a identidade de Steve Rogers”, diz Anthony.
Já segundo Joe, “a coisa mais interessante foi levá-lo de um patriota no primeiro filme à um insurgente no terceiro filme”.
No momento, Capitão América: Guerra Civil tem US$ 788,2 milhões na bilheteria mundial. Em menos de duas semanas de exibição nos EUA, Guerra Civil já havia conseguido ultrapassar a bilheteria total do filme anterior, Capitão América: O Soldado Invernal.
Com isso, se especula que Capitão América: Guerra Civil tenha fôlego para chegar no tão cobiçado US$ 1 bilhão de bilheteria, feito que Batman vs Superman: A Origem da Justiça não conseguirá conquistar.