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Crepúsculo: Criadora queria mudar uma coisa em vampiro de Robert Pattinson

Doze anos após o lançamento de Amanhecer, último livro da saga Crepúsculo, a autora Stephenie Meyer retorna à franquia, com Sol da Meia-Noite.

Agora, a autora revelou que gostaria de mudar um momento importante do primeiro livro, envolvendo Edward Cullen, vivido por Robert Pattinson no filme.

Em entrevista ao Bustle, Meyer revelou que queria que Edward tivesse declarado seu amor por Bella anteriormente, ao invés de esperar até o jogo de baseball da família Cullen, já nas partes finais do livro.

“Quando eu escrevi Crepúsculo, isso parecia certo”, disse a autora. “Mas então eu percebi que [Edward] certamente teria dito [a Bella] que a ama mais cedo”.

“Existem pontos em relação aos quais eu penso, ‘sim, ele teria dito bem aí’. E eu não posso mudar isso. É muito frustrante”, continuou a autora de Crepúsculo.

Stephenie Meyer ainda revelou outras mudanças que faria no livro original, em especial um momento envolvendo um ataque a Bella.

“Ele definitivamente teria a salvado em Port Angeles”, continuou a autora, referindo-se a um momento em que Belle é atacada por uma gangue.

Controvérsia

Sol da Meia-Noite foi bastante aguardado por muitos fãs de Crepúsculo. Porém, há uma parte dos fãs que está boicotando Sol da Meia-Noite.

O motivo não é a história ou até mesmo os personagens. Esses fãs se recusam a comprar o novo Crepúsculo por causa da autora Stephenie Meyer.

Para alguns fãs de Crepúsculo, a autora seria racista. O principal argumento do grupo que decidiu boicotar o Sol da Meia-Noite está em uma declaração de 2008 da diretora Catherine Hardwicke, que trabalhou no primeiro longa da saga.

Catherine queria um elenco mais diversificado para os filmes. Porém, isso teria sido vetado pela própria Stephenie Meyer, “que não tinha escrito daquele jeito”.

“Então, provavelmente é o jeito que ela vê o mundo. E eu fiquei, ‘Deus, eu quero os vampiros, quero todos – Eu quero que sejam japoneses, por exemplo. Eu tenho várias ideias. E ela não podia aceitar os Cullens sendo mais diversos porque ela tinha aquilo na mente dela, ela sabia quem cada personagem representava, um amigo ou parente. Ela disse, ‘Eu escrevi que eles tivessem essa pele pálida brilhante’”, completou a diretora na época.

Além disso, a representação dos Quileutes, um povo nativo dos EUA, causou grande polêmica. Muitos leitores reclamaram que eles foram usados de forma racista como “pessoas que se transformam em animais”.

Há também a reclamação de que a autora lucrou usando o nome da tribo indígena. Isso sem a autorização do povo.

Por conta disso, há fãs nas redes sociais pedindo que os leitores não comprem Sol da Meia-Noite. “Ela é racista e não precisa do seu dinheiro”, argumentam alguns internautas.

Outros também indicaram uma doação para o fundo dos Quileutes. A autora ainda não respondeu a esse movimento.

Sol da Meia-Noite, novo livro de Crepúsculo, segue disponível.

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