James Bond, como qualquer outra obra cultural, é produto de seu tempo e há cenas dos filmes antigos do 007 que hoje em dia são vistas como problemáticas. Cary Fukunaga, diretor de 007: Sem Tempo Para Morrer, criticou uma dessas cenas de filme estrelado por Sean Connery.
Fukunaga falou sobre uma cena de 007 Contra a Chantagem Atômica, de 1965, e disse acreditar que o James Bond de Connery basicamente estuprou uma mulher no filme.
Na cena em questão, Bond conhece Patricia Fearing, vivida por Molly Peters, ao tentar ficar com ela, ele a rejeita e o empurra, mas o agente a força a beijá-lo.
“É em 007 Contra Chantagem Atômica ou Goldfinger em que o personagem de Sean Connery basicamente estupra uma mulher? Ela diz, ‘não, não, não’. E ele:’ sim, sim, sim’. Isso não seria feito hoje em dia”, disse o diretor de Sem Tempo Para Morrer ao THR.
Produtora concorda com diretor de 007
Barbara Broccoli, que produz os filmes do 007, concordou com o diretor.
“Acho que as pessoas estão mudando – com um pouco de revolta – aceitando que esse tipo de coisa não é mais aceitável. Graças”, disse Broccoli.
“Bond é um personagem escrito em 1952 e o primeiro filme foi lançado em 1962”, continuou a produtora. “Ele tem uma longa história e a história do passado é muito diferente da maneira como ele é retratado hoje em dia”.
No Brasil, 007: Sem Tempo Para Morrer deve chegar em 30 de setembro.