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Diretor de Deixando Neverland admite que acusações contra Michael Jackson podem ser falsas

Dan Reed, diretor de Deixando Neverland, foi confrontado no Twitter pelo escritor Mike Smallcombe, responsável pela biografia Making Michael. O resultado foi que pela primeira vez o cineasta admitiu que as acusações contra o cantor podem ser falsas. 

Na rede social, Smallcombe confrontou as acusações de James Safechuck. Após ter pesquisado tudo sobre a vida de Michael Jackson, o escritor lembrou que o quarto da estação de trem foi construído dois anos após a data em que os supostos abusos teriam chegado ao fim. Safechuck, até então, garantia que alguns dos casos aconteciam nesse quarto. 

Comprovando a inexistência do quarto durante os abusos, o escritor marcou Dan Reed na plataforma. A resposta foi inesperada. 

“Sim, parece que não há dúvidas sobre a data da estação de trem. Eles terem errado na data é o fim do abuso”, respondeu Dan Reed. 

Porém, em um outro tuíte, o biógrafo deu a entender que o diretor pode ter sido irônico em sua resposta. Smallcombe informou que o diretor de Deixando Neverland agora quer mudar a linha do tempo da narrativa para seguir vendendo o documentário. 

“Então, agora Dan Reed está dizendo, depois da história ter sido desmentida, que os abusos de Safechuck terminaram quando ele tinha 16/17, e não mais 14. É uma discrepância de três anos. Apenas erga suas mãos, não mude a história. Isso é o que acontece quando você não investiga direito”, replicou o escritor. 

O documentário conta a seguinte história: “No auge de seu estrelato, Michael Jackson começou relacionamentos duradouros com dois garotos de 7 e 10 anos e suas famílias. Agora com 30 anos, eles contam a história de como foram abusados ​​sexualmente por Jackson e como chegaram a um acordo para ficarem calados anos depois.”

Ações judiciais movidas por Robson e Safechuck contra Jackson foram rejeitadas por um juiz em Los Angeles em 2017.

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