Dan Reed, diretor de Deixando Neverland, voltou atrás após admitir para o biógrafo Mike Smallcombe um erro de cronologia nas supostas acusações contra Michael Jackson. No Twitter, o cineasta começou a responder veículos que haviam publicado a sua declaração.
Ainda na segunda (1), Smallcombe confrontou as acusações de James Safechuck. Após ter pesquisado tudo sobre a vida de Michael Jackson, o escritor lembrou que o quarto da estação de trem foi construído dois anos após a data em que os supostos abusos teriam chegado ao fim. Safechuck, até então, garantia que alguns dos casos aconteciam nesse quarto.
Comprovando a inexistência do quarto durante os abusos, o escritor marcou Dan Reed na plataforma. A resposta foi a seguinte: “Sim, parece que não há dúvidas sobre a data da estação de trem. Eles terem errado na data é o fim do abuso”.
Smallcombe havia avisado que o diretor tinha voltado a se contradizer sobre as acusações. Para veículos como o The Sun e o Daily Mail, Dan Reed disse que Safechuk ainda frequentava Neverland depois da construção da estação de trem.
“Não. Não admiti. Não há colisão de datas. James estava em Neverland antes e depois da construção. Aliás, há fotos da construção completa no doc. E o seu contato sexual com Michael Jackson dura toda adolescência. Está tudo no filme”, respondeu Dan Reed ao The Sun.
“Admiti o que? James estava em Neverland quando a estação foi construída. Ele até tirou fotos lá, colocamos no filme. E ele é claro no documentário que o contato sexual com Michael Jackson durou toda sua adolescência”, declarou o diretor ao Daily Mail.
Smallcombe, por sua vez, deixa claro que Safechuck afirma que os abusos aconteceram até os 14 anos, e o homem já tinha quase 17 anos quando a estação de trem foi concluída em Neverland.
O documentário conta a seguinte história: “No auge de seu estrelato, Michael Jackson começou relacionamentos duradouros com dois garotos de 7 e 10 anos e suas famílias. Agora com 30 anos, eles contam a história de como foram abusados sexualmente por Jackson e como chegaram a um acordo para ficarem calados anos depois.”
Ações judiciais movidas por Robson e Safechuck contra Jackson foram rejeitadas por um juiz em Los Angeles em 2017.