Em entrevista com o Collider, o diretor Andrew Dominik defendeu Blonde, seu novo trabalho para a Netflix que promete ser muito polêmico.
Blonde recentemente recebeu a classificação indicativa NC-17, que é rara nos Estados Unidos e indica cenas muito pesadas.
O projeto deve explorar de maneira muito intensa os detalhes da vida de Marilyn Monroe, que será interpretada por Ana de Armas.
“A ideia de Blonde era detalhar um drama sobre a juventude e depois mostrar a maneira como esse drama divide os adultos em um ‘eu’ público e um ‘eu’ privado.”
“É uma espécie de história de uma pessoa cuja imagem racional do mundo está sendo dominada por seu inconsciente, usando a iconografia de Marilyn Monroe.”
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O diretor acrescentou que Blonde, da Netflix, pode mudar a perspectiva das pessoas sobre várias coisas em torno de Marilyn Monroe.
“Usamos tudo o que o público viu de Marilyn Monroe. Mas mudamos o significado dessas coisas de acordo com o seu drama interno.”
“É uma espécie de filme sobre o inconsciente, de certa forma. É uma tragédia. É sobre uma criança indesejada se tornando a mulher mais desejada do mundo e tendo que lidar com todo o desejo que é direcionado a ela.”
“É algo muito confuso. É uma espécie de pesadelo. É como estar em um carro sem freios. Está indo cada vez mais rápido.”
Por enquanto, ainda não existe uma previsão de lançamento para Blonde, da Netflix.
