A Disney e a Lucasfilm estão enfrentando uma disputa judicial em torno da aparição póstuma de Peter Cushing no filme Rogue One: Uma História Star Wars (2016).
Embora o ator tenha falecido em 1994, ele “retornou” à saga Star Wars no papel do vilão Moff Tarkin, graças ao uso de computação gráfica e efeitos visuais. No entanto, um estúdio de terror alega que essa recriação digital viola um acordo firmado com Cushing antes de sua morte.
De acordo com o jornal britânico Telegraph, o estúdio Tyburn Film Productions, especializado em filmes de terror, estava em tratativas com Peter Cushing para a realização de um último filme antes de sua morte. O contrato concederia ao estúdio o controle sobre a imagem do ator após seu falecimento, permitindo recriações digitais.
Em dezembro de 2023, a Tyburn processou a Disney, alegando uso indevido da imagem de Cushing. A Disney, proprietária da franquia Star Wars, respondeu solicitando o arquivamento da ação, alegando que os direitos sobre a imagem do ator como Moff Tarkin já pertencem à Lucasfilm, uma vez que a recriação digital é baseada em sua atuação em Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança (1977).
Nesta segunda-feira (9), a Justiça determinou que o caso precisa ser examinado mais a fundo e, em breve, será marcada uma audiência para que ambas as partes apresentem seus argumentos em tribunal.