Como produtora do romance Disobedience, em que faz par romântico com Rachel McAdams, Rachel Weisz fez uma exigência ao diretor Sebastián Lelio: a atriz queria controle sobre o corte final da cena de sexo lésbico do roteiro.
Nas mãos de Weisz, uma cena que era mais longa e incluía o orgasmo de ambas as mulheres, acabou se concentrando mais no prazer de Esti, personagem de McAdams.
Em entrevista ao New York Times, a atriz justificou sua escolha: “Eu acho que o foco ali era o empoderamento de Esti. Ela se libertou da opressão de sua comunidade, o orgasmo dela era mais importante. A cena ficou desnecessariamente longa, e eu não queria que parecesse uma exploração gratuita dos nossos corpos”.
“Durante as filmagens, tanto eu quanto Rachel nos sentimos muito vulneráveis, mas fomos doces uma com a outra. Eu não sei se os homens pensam nisso, mas como mulher, sempre que leio uma cena de sexo, me perguntou: ‘Ela é realmente necessária para a história?’. Nesse caro, era”, completou.
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A história de Disobedience se adapta do livro de mesmo nome lançado em 2006, contando o relacionamento de duas mulheres, uma filha de rabino (Weisz) e McAdams, uma amiga de longa data.
A personagem de Weisz volta para sua comunidade judaica ortodoxa em Londres após a morte de seu pai, ficando na casa de seu primo. Nisso, se encontra com a personagem feita por McAdams, casada com ele.
Lelio é o diretor responsável pelo filme chileno Uma Mulher Fantástica, que venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Disobedience estreia em 27 de abril de 2018 nos EUA – sem previsão brasileira.