Contém spoilers
Depois de muita espera, 007: Sem Tempo Para Morrer finalmente chegou aos cinemas, trazendo a despedida de Daniel Craig como James Bond. Aqui está uma explicação do encerramento do blockbuster.
007: Sem Tempo Para Morrer é um desfecho explosivo e emocionante para a era de Craig como Bond. Em breve, um novo ator para o personagem terá que ser escolhido, mas não há dúvida de que Craig marcou seu nome para a história da franquia.
Sem mais delongas, continue lendo para conferir o que acontece no final de 007: Sem Tempo Para Morrer (via CNET).
Final explicado
O bioterrorista Lyutsifer Safin (Rami Malek) arrasta o ex-interesse amoroso de Bond, Madeleine Swann (Lea Seydoux), e sua filha Mathilde para seu clássico covil de vilão em uma antiga ilha da Segunda Guerra Mundial entre o Japão e a Rússia.
Mais cedo, Madeleine insistiu que Mathilde não era filha de Bond, mas aqueles olhos azuis marcantes sugerem o contrário.
O pai de Madeleine, o falecido Sr. White, matou a família de Safin em nome do grupo terrorista Spectre quando Safin era apenas um menino, então ele matou a mãe de Madeleine para se vingar do Sr. White. Madeleine ficou presa sob o gelo enquanto tentava escapar desse ataque, mas Safin a salvou e ficou obcecado.
Safin já a forçou a participar de seu esquema para exterminar Spectre com Héracles, uma arma biológica baseada em DNA contendo nanorrobôs que têm como alvo pessoas específicas.
Bond involuntariamente completa sua missão de matar o chefe da Spectre, Ernst Stavro Blofeld (Christoph Waltz), como parte da vingança de Safin. Mas tem mais: de sua base, Safin pretende lançar Héracles globalmente, infectando milhões.
Recém-reintegrado como 007, Bond e a agente Nomi (Lashana Lynch) se infiltram na ilha e aparentemente conseguem abrir as portas do silo para um ataque de míssil ordenado por M (Ralph Fiennes) para destruir a base de Safin. Nomi foge com Madeleine e Mathilde, enquanto Bond fica por perto para garantir que a base seja destruída.
As portas do silo começam a se fechar, então Bond corre de volta para reabri-las. Pode ser uma armadilha? Definitivamente é.
Safin pega 007, atirando em Bond várias vezes e infectando-o com nanorrobôs codificados no DNA de Madeleine – o que significa que ele nunca mais poderá tocar nela ou em Mathilde sem matá-las.
Bond executa Safin entorpecido e reabre as portas do silo, mas está claro que ele não tem tempo para escapar. Gravemente ferido, ele sobe uma escada até o telhado e liga para Madeleine para dizer que a ama.
“Você tem todo o tempo do mundo”, diz ele.
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“Ela tem os seus olhos”, responde, confirmando que Mathilde é filha dele.
“Eu sei”, diz ele, enquanto os mísseis caem na base. “Eu sei.”
Com isso, Bond é envolvido pelas explosões.
Pela primeira vez na história, 007 é morto. É bastante definitivo também: ele foi gravemente ferido por Safin e o ataque de mísseis destruiu a ilha. Mas o lendário espião também parecia em paz com seu destino.
Isso acontece depois que Bond se tornou pai pela primeira vez e parecia pronto para se estabelecer com Madeleine e Matilde, tornando tudo ainda mais devastador.
Nomi retorna à sede do MI6 em Londres e M reúne ela, Moneypenny, Tanner e Q (Naomie Harris, Rory Kinnear e Ben Whishaw) em um brinde emocionante a seu falecido colega, durante o qual M lê uma citação do autor Jack London.
“Certo, de volta ao trabalho”, diz M. Provavelmente há outro vilão para parar.
Os momentos finais de 007: Sem Tempo Para Morrer nos levam à espetacular cidade italiana de Matera, onde encontramos Madeleine e Bond no início do filme. Desta vez, ela está dirigindo com sua filha.
“Mathilde, vou lhe contar uma história sobre um homem”, diz Madeleine.
“O nome dele era Bond, James Bond.”
Os créditos rolam, ao som de “We Have All the Time in the World”, de Louis Armstrong.
007: Sem Tempo Para Morrer, com Daniel Craig, está agora em exibição nos cinemas.
