Em comunicado divulgado pelo site Just Jared, a família de Gene Wilder, falecido aos 83 anos, explicou por que manteve em segredo a doença do ator, que sofria do Mal de Alzheimer há três anos.
“É quase insuportável para nós imaginar nossas vidas sem ele”, diz Jordan Walker-Pearlman, sobrinho do astro e representante da família neste momento difícil. “A morte foi causada por complicações da doença de Alzheimer, que ele lidava há três anos. A escolha por manter a doença privada foi dele, em conversa conosco, fazendo uma decisão como família”, acrescentou.
“Nós entendemos todos os desafios físicos e emocionais dessa situação e sabemos que fomos sortudos dele, ao contrário de muitos casos, nunca ter perdido sua habilidade de reconhecer as pessoas que estavam perto dele”, continuou o sobrinho do astro da Fantástica Fábrica de Chocolate original. “A decisão de esperar essa hora para revelar sua condição não foi por vaidade, mas mais para que as crianças que o chamavam de Willy Wonka não fossem expostas a essa doença ou problemas. Ele não podia suportar a ideia de um sorriso a menos no mundo. Ele estava com 83 anos e morreu segurando nossas mãos com a mesma ternura e amor que ele exibiu em toda a sua vida”, finalizou.
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Gene Wilder ficou conhecido pelo papel de Willy Wonka em A Fantástica Fábrica de Chocolate, a primeira adaptação do clássico livro de Roald Dahl feita em 1971. Em 2005, Tim Burton e Johnny Depp tentariam a mão ao readaptar a obra para o cinema.
Seu trabalho em comédias como O Jovem Frankenstein e Banzé no Oeste, ambas de 1974, também ficou para a história. Wilder foi indicado duas vezes ao Oscar – como Melhor Ator Coadjuvante por Primavera para Hitler (1967), primeira versão do musical Os Produtores para o cinema, e pelo roteiro de O Jovem Frankenstein.
O ator estava aposentado desde 2003, quando participou pela última vez da sitcom Will & Grace.
