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"Fiz tudo que o movimento #MeToo gostaria de alcançar", diz Woody Allen

Woody Allen é um dos nomes na “lista negra” de Hollywood após o controverso processo de sua acusação de abuso sexual ter sido reativado por Dylan Farrow e o movimento #MeToo.

Durante entrevista para o France24, o cineasta segue mantendo sua inocência e ainda se vangloriou de ter realizado o que o movimento pregou nos últimos anos.

“Eu trabalhei com centenas de atrizes e nenhuma delas jamais se queixou de mim, nem uma única reclamação. Trabalhei com mulheres, as empreguei nas melhores posições, em todas as posições há anos e sempre pagamos a elas exatamente o mesmo que aos homens. Fiz tudo o que o movimento #MeToo gostaria de alcançar”, dispara Allen.

Quando perguntado sobre ser “bloqueado” em Hollywood, visto que a Amazon cancelou o lançamento de Um Dia de Chuva em Nova York nos EUA, o diretor parece não se preocupar.

“Não me importo. Nunca trabalhei em Hollywood. Sempre trabalhei em Nova York, e isso não importa para mim. Se amanhã ninguém financiar meus filmes, peças de teatro ou meus livros, eu ainda me levantaria e escreveria porque é isso que eu faço. Então eu sempre vou trabalhar. Se isso acontece de forma comercial, é outra questão”, finalizou.

O novo filme de Woody Allen é Um Dia de Chuva em Nova York, que chega aos cinemas brasileiros em janeiro de 2020.

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