Scarlett Johansson voltou a comentar sua controversa escalação para Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell, a adaptação hollywoodiana do aclamado mangá, durante entrevista à Marie Claire americana.
“Eu certamente nunca presumiria interpretar uma pessoa de outra raça”, disse a atriz, que encarna no filme a Major Motoko Kusanag, uma personagem de origem asiática. “A diversidade é importante em Hollywood, e eu não gostaria de sentir que interpretei um personagem que soa ofensivo”, acrescentou.
Apesar das críticas, Johansson vibrou com a oportunidade de ter uma franquia para chamar de sua, embora sinta a responsabilidade disso:
“Ter uma franquia com uma protagonista feminina é uma oportunidade tão rara. Certamente, sinto a enorme pressão disso – o peso de uma propriedade tão grande em meus ombros”, admitiu.
A atriz ainda ressalta que não foi o enorme potencial de bilheteria que a atraiu para o projeto:
“Só porque sou a atriz mais bem rentável de todos os tempos não significa que sou a mais bem paga. Eu tive que lutar por tudo que eu tenho. É uma indústria inconstante e política”, finalizou.
Escrita por Jonathan Herman (Straight Outta Compton), a versão com atores de Ghost in the Shell será baseada no mangá sobre uma cirborgue das forças especiais (Scarlett Johansson) que comanda uma força-tarefa de elite chamada Seção 9 para a Hanka Robotics, dedicada a parar os criminosos e extremistas mais perigosos.
O grupo de terrorista tem como líder “O Homem que Ri” (Michael Pitt), um poderoso hacker meio humano e meio máquina, cujo único objetivo é acabar com os avanços da tecnologia cibernética da Hanka. Beat Takeshi Kitano (Battle Royale), Pilou Asbæk (Lucy), Sam Riley (Malévola) e Rila Fukushima (Arrow) completam o elenco.
A direção está a cargo de Rupert Sanders (Branca de Neve e o Caçador). Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell chegará aos cinemas brasileiros em 30 de março.
“É uma história internacional, não japonesa”, diz produtor sobre críticas