Durante sua participação em um podcast (via JoBlo), Bryan Cranston fez duras críticas ao final trágico de seu personagem no remake de Godzilla (2014). Segundo o ator, o cientista Joe Brody, pai do protagonista vivido por Aaron Taylor-Johnson, morreu na hora errada.
“O personagem morrendo naquele momento foi um erro. Eu já sabia disso assim que li o roteiro. Quando eu li a cena, disse, ‘Na página 50, o personagem que estava no centro do núcleo emocional do filme, que estava guiando o público na história desde então, morre?’. Que desperdício! Eles lidaram de forma errada com isso, essa é minha única crítica, porque eu achei o filme divertido. Foi um filme bem sucedido. Eu disse a eles que, mesmo se eu não tivesse feito o papel, o personagem não deveria morrer naquele ponto do filme. Era uma narrativa pobre, mas já era tarde demais. Eu fui o último ator contratado porque estava gravando Breaking Bad”, lamentou.
Cranston depois explicou como seria o final perfeito para o seu personagem no filme do monstro:
“Meu personagem deveria estar com seu filho, para eles estreitarem os laços um pouco mais e irem naquela jornada juntos, depois voltar para casa e se reunir com seu neto. Justo quando eles estão se reaproximando e parece que podem ter um relacionamento, o pai então se sacrificaria para salvar o filho, é dessa forma que ele deveria ter morrido”.
Com estreia marcada para 8 de junho de 2018, a sequência de Godzilla será ainda “maior e melhor”, segundo o roteirista Max Borenstein.
“Estou escrevendo [o roteiro] neste momento, e está ficando incrível. Não quero me meter em problemas e falar o que não estou autorizado, mas a recepção ao primeiro filme foi ótima, e agora que estabelecemos esse mundo de Godzilla, podemos fazer coisas ainda maiores e melhores”.
Além de Godzilla 2, no próximo ano chegará aos cinemas o remake japonês de Godzilla, a cargo da Toho, a produtora original da franquia – saiba mais detalhes.