Francis Ford Coppola continua gerando polêmica em relação a Megalópolis. Agora, o diretor disse ter escalado astros cancelados no filme porque não queria “lacração”.
Coppola foi questionado sobre a escalação do conservador Jon Voight em um papel semelhante ao de Donald Trump (via Rolling Stone). Coppola explicou que queria evitar que o filme parecesse como se estivesse “lacrando”, “dando um sermão” aos espectadores com uma mensagem política. O cineasta explicou que, em parte, foi por isso que ele escalou atores “cancelados” ao lado de conservadores e liberais, fazendo com que todos trabalhassem juntos com o objetivo comum de fazer o melhor filme possível.
“O que eu não queria que acontecesse é que fôssemos considerados uma produção hollywoodiana que fosse lacração”, disse Coppola. “O elenco apresenta pessoas que foram canceladas em um momento ou outro. Há pessoas que são arquiconservadoras e outras que são extremamente progressistas do ponto de vista político. Mas todos nós estávamos trabalhando juntos em um filme. Achei isso interessante.”
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“A destruição de uma metrópole semelhante à cidade de Nova York após um acidente traz visões conflitantes do futuro”, começa a sinopse do filme. “De um lado está o ambicioso idealista arquitetônico Cesar (Adam Driver). Do outro, seu inimigo declarado, o prefeito da cidade, Frank Cicero (Giancarlo Esposito). O debate passa a ser entre abraçar o futuro e construir uma utopia com materiais renováveis ou adotar uma estratégia de reconstrução como de costume, repleta de corrupção e intermediação de poder. No meio dessa luta está a filha socialite do prefeito, Julia (Nathalie Emmanuel), uma jovem inquieta que cresceu em torno do poder e está procurando um sentido para sua vida”, termina a sinopse.
Adam Driver (Ferrari), Nathalie Emmanuel (Game of Thrones), Dustin Hoffman (Rain Man), Shia LaBeouf (Transformers), Aubrey Plaza (Alguém Avisa), Laurence Fishburne (John Wick 3: Parabellum), Jon Voight (Ray Donovan) e Forest Whitaker (Godfather of Harlem) formam o elenco de Megalópolis.
Orçado em mais de US$ 120 milhões do bolso do próprio Coppola, o filme estreia em 31 de outubro no Brasil.
