Megatubarão 2 chegou aos cinemas e está se saindo bem na bilheteria, embora esteja competindo salas com Barbie e Oppenheimer. Caso uma sequência seja aprovada, podemos ver a história mais maluca da franquia até então.
“Um grupo de cientistas enfrenta predadores impiedosos quando uma problemática operação de mineração ameaça sua missão e os leva a uma batalha de alto risco pela sobrevivência”, diz a sinopse oficial de Megatubarão 2.
Além de Jason Statham (Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw) no papel principal, Megatubarão 2 conta com Wu Jing (Tai Chi Boxer), Cliff Curtis (Avatar: O Caminho da Água), Page Kennedy (Weeds) e Sergio Peris-Mencheta (Rambo: Até o Fim) no elenco.
Assistiu Megatubarão 2 nos cinemas e já quer ver mais da franquia? Saiba o que podemos esperar de um possível terceiro filme.
O Megatubarão da vida real
Lançado em 2004, Meg: Primal Waters foi o terceiro romance da série escrita por Steve Alten. A história apresenta uma versão muito diferente e mais velha do protagonista Jonas Taylor lutando para se adaptar a uma vida mais “suburbana”, enquanto as dificuldades financeiras de sua família se tornam mais graves.
Assim, ele assume o papel de consultor para um reality show que coincidentemente é gravado em uma área cheia de megalodons. Esse conceito soou perigoso o suficiente, mas havia muito mais perigo do que Jonas percebia.
Sua esposa estava sendo seguida por um inimigo misterioso, enquanto o rival de Jonas, Michael Maren, o perseguia com seu próprio meg de estimação.
O livro foi bem recebido, com muitos considerando-o superior aos seus predecessores. Claro, parte disso foi o quanto ele elevou as apostas, pegando os conceitos dos dois primeiros romances e os tornando ainda mais tumultuados.
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No cerne, no entanto, havia uma história sobre um herói envelhecido que precisava lidar com sua vida, tanto em seu estado atual quanto nos erros que cometeu no passado. Ironicamente, um legado manchado na velhice é um tropo que Hollywood tem usado bastante, e ele poderia se encaixar perfeitamente em uma adaptação cinematográfica.
Obviamente, se um terceiro filme de Megatubarão for feito, ele não seguirá o enredo exato do livro de Steve Alten. Ainda assim, o núcleo básico da história pode ser mantido, com Jonas agora mais velho e sentindo que seus melhores dias já passaram.
O conceito do reality show pode ser modernizado para algo mais adequado à era da competição de streaming, com o icônico bloco de TV “Shark Week” sendo uma maneira de lidar com isso.
Essa história faria sentido logicamente para seu personagem, já que sua filha estaria mais velha naquele ponto e não precisaria mais tanto dele. Assim, ele assume o papel de consultor de Hollywood para ter um sentido de propósito em seus anos mais velhos.
Novamente, o fato de que o livro enfatizou isso ainda mais ao introduzir um rival do passado de Jonas tornou o tema ainda mais forte. Seria fácil fazer isso novamente em forma de filme e talvez dar à série um grande final.
A ideia de um reality show em Megatubarão 3 pode ser bem explorada, por mais louca que possa parecer. Os filmes já exploram os elementos mais ridículos do conceito de tubarão gigante.
Usar participantes do programa de reality show em busca de fama como isca em um novo filme seria catártico, dando à audiência personagens que mal podem esperar para vê-los serem devorados.
Além disso, é simplesmente uma ideia bizarra que se encaixaria bem em sequências de ação mais exageradas do que nunca.
Megatubarão 2 está em exibição nos cinemas.
