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Netflix resolve problema de filme com Henry Cavill

A Netflix e os produtores de Enola Holmes, estrelado por Henry Cavill, se viram no meio de um processo judicial contra os herdeiros de Sir Arthur Conan Doyle, autor de Sherlock Holmes. Tal problema, contudo, já foi resolvido.

Tudo começou com a alegação dos herdeiros de que Sherlock Holmes não poderia exibir emoções em adaptações da obras, visto que isso infringiria os direitos autorais das obras. Foi alegado que somente as histórias posteriores do detetive – ainda protegidas por direitos autorais e não em domínio público – mostram Holmes com emoções.

A Netflix originalmente disputou tal ideia, com os produtores do filme com Henry Cavill tendo dito (via Mel Evans, do Metro) que os herdeiros estão tentando prevenir criadores de usarem Sherlock Holmes em histórias originais.

“São ideias que não podem ser protegidas, a lei não garante propriedade a conceitos genéricos como compaixão, bondade, empatia, ou respeito”.

As duas partes chegaram a um acordo e a produção aceitou pagar a quantia estipulada (não revelada). A informação é de Eriq Gardner, do THR.

Com isso, o processo evitou os tribunais. Naturalmente, não há como saber ao certo qual seria o resultado de um julgamento propriamente dito.

Por que Henry Cavil foi escolhido

Henry Cavill começou sua parceria com a Netflix ao interpretar o protagonista da série The Witcher, uma das mais bem sucedidas da plataforma.

O ator deu continuidade à colaboração com a empresa com o filme Enola Holmes, no qual interpreta o clássico detetive Sherlock Holmes. O personagem, no entanto, não é nem de longe o protagonista da nova franquia.

Em uma entrevista recente, o diretor Harry Bradbeer revelou como e por que escolheu Cavill para o papel do investigador.

“O que me atraiu no Henry Cavill foi sua gentileza, ao invés de sua particular forma física. Achei uma combinação muito interessante. Certamente a presença imponente do Henry e seu tamanho são partes essenciais nessa nova interpretação. Eu queria ver o Sherlock encontrando a irmã e agindo de forma emocional. Ele foi forçado a se abrir. Então eu precisava de alguém que podia caracterizar esse tipo de personagem”, contou o diretor.

Bradbeer abriu o jogo sobre seu primeiro encontro com Henry Cavill, e como a simpatia do ator foi essencial para sua escalação.

“Nos encontramos para tomar uns drinks em Londres. Começamos a conversar sobre sua história, sua família. E depois falamos sobre o personagem, e descobrimos que existiam muitas inspirações para serem usadas. Muita gentileza, todas as coisas maravilhosas pelas quais já estávamos acostumados. Foi aí que percebi que ele seria ótimo para o papel, que mostraria para ele e para a audiência algo diferente”, revelou o diretor.

Henry Cavill tem tudo para retornar no próximo capítulo de Enola Holmes, que já está sendo negociado pela Netflix.

Em uma entrevista publicada logo após a estreia de Enola Holmes na Netflix, o diretor Harry Bradbeer revelou que já está negociando com a plataforma a produção de uma continuação.

“Já discutimos isso sim. Não posso dizer isso! Seria uma loucura dizer isso, mas é verdade. Adoraríamos que isso acontecesse. Seria maravilhoso. Temos a energia para fazer mais cinco filmes. A trama é extraordinária, e esse período histórico é ainda melhor”, comentou o diretor.

Enola Holmes está disponível na Netflix.

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