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Novo Brinquedo Assassino aposta no medo da tecnologia típico de Black Mirror

O novo trailer do reboot de Brinquedo Assassino dividiu opiniões dos fãs ao trazer uma encarnação bem diferente do boneco Chucky. Ao invés de ser o receptáculo da alma de um serial killer, o brinquedo agora é possuído por uma inteligência artificial maligna.

Ao mudar a história de origem do boneco, o novo Brinquedo Assassino aposta no medo da tecnologia, aspecto da psicologia humana que vem sido utilizado em vários filmes de terror ou séries de ficção científica, como Black Mirror.

No filme, além de vida própria, Chucky tem a habilidade de controlar termostatos, veículos e produtos eletrônicos produzidos pela misteriosa corporação Kaslan.

No filme original de Tom Holland, lançado em 1988, o motivo do terror era relacionado à noções de perda de inocência. No reboot, a tecnofobia é o ponto principal. A escolha faz sentido já que praticamente todos os aspectos de nossas vidas sofrem interferências de produtos digitais.

Um dos problemas com a abordagem do longa é que, diferente do sobrenatural, a tecnologia apresenta uma certa familiaridade com as vidas humanas. Ela pode ser conhecida e controlada até certo ponto.

Na trama do novo Brinquedo Asssassino, um operário de uma fábrica, antes de cometer suicídio, reprograma um boneco eletrônico para “não ter mais limites”, criando assim o icônico brinquedo assassino. Esse boneco acabará se tornando um presente de uma mãe (Aubrey Plaza) para o seu filho (Gabriel Bateman) sem os dois saberem da natureza sombria do brinquedo.

Mark Hamill (Star Wars) fará a voz de Chucky.

Dirigido por Lars Klevberg, o remake de Brinquedo Assassino estreia em 25 de julho nos cinemas brasileiros.

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