A polemica sobre o uso de inteligência artificial em Hollywood acabou de ganhar mais um capítulo, agora envolvendo um dos filmes favoritos ao Oscar 2025, no caso, O Brutalista.
Durante entrevista ao RedSharkNews, o responsável pela montagem do longa, Dávid Jancsó, afirmou que utilizou IA para aperfeiçoar detalhes das imagens e também questões de som, como sotaques. No último caso, a tecnologia serviu para “ajustar” os sotaques de Adrien Brody e Felicity Jones, deixando-os mais parecidos com o sotaque húngaro.
Além disso, a produção teria usado IA também nas artes que aparecem ao final do longa, gerando imagens com base no protagonista de Brody. De acordo com Jancsó, apesar do uso, os desenhos teriam sido modelados por um ilustrador. Por enquanto, ainda não se sabe o quanto o uso de IA poderá prejudicar o longa durante a temporada de premiações.
O longa narra a trajetória de László Tóth (Adrien Brody), um arquiteto judeu húngaro que se destaca na técnica do brutalismo, caracterizada pelo uso exposto do cimento. Ele e sua esposa, Erzsébet (Felicity Jones), migram para os Estados Unidos para escapar do nazismo que cresce na Europa. Nos EUA, László conhece um empresário (Guy Pearce) que transforma sua vida.
A direção ficou a cargo de Brady Cobert (A Infância de um Líder, Vox Lux – O Preço da Fama).
Vencedor do Leão de Prata do Festival de Veneza, O Brutalista será lançado em 2 de fevereiro de 2025 nos cinemas brasileiros.