As primeiras críticas sobre O Retorno de Mary Poppins já começaram a ser publicadas. Em sua maioria, elas celebram o charme e design de produção do filme, mas chamam a atenção para suas similaridades com o original.
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“A nostalgia pode ser uma coisa maravilhosa. Ela é a grande máquina do tempo das emoções humanas, com o poder de transformar o passado no presente, o presente no passado e o tempo em si em algo atemporal. O Retorno de Mary Poppins, sequência ambientada 30 anos depois do evento do primeiro filme, não é o filme infantil imortal, luminosos e singular que o original era. No entanto, ele é um entusiástico símbolo de nostalgia, um filme que se devota a te fazer feliz em todas as cenas”, afirma Owen Gleiberman em sua crítica para a revista Variety.
“O filme de Rob Marshall conta com um charme elusivo e teimoso, que faz com que o longa pareça um passeio vagaroso comparado com os filmes familiares da atualidade. Uma geração de crianças criadas pelos Minions vai se sentir entediada até desistir, e todos eles ganharão com isso. Mesmo assim, não importando o quão fresca a falta de um enredo e a relativa pureza do Retorno de Mary Poppins possa parecer, existe uma linha tênue entre ‘nostálgico’ e ‘anacrônico’, entre revisitar o passado e viver em negação do presente”, opina David Ehrlich, do site IndieWire.
“O Retorno de Mary Poppins é o mais perto que você pode chegar de um remake sem chamá-lo de remake. Tecnicamente, a história se passa 25 anos depois do original, mas o filme de Rob Marshall se estabelece mais como uma substituição do que como um avanço. Existe uma extensa sequência de animação, mas ela usa novas técnicas. Ao invés de visitarem o tio de Mary, a família visita seu primo. Ao invés de uma sequência de dança com os limpadores de chaminés, existe uma sequência de dança com limpadores de lâmpadas. Se você nunca viu o filme original, então O Retorno de Mary Poppins provavelmente vai parecer vibrante e moderno. Mas quando comparado ao clássico, ele parece mais uma pálida imitação”, afirma Matt Goldberg, do site Collider.
“Quando um filme é praticamente perfeito em todos os aspectos, a possibilidade de uma sequência — ainda mais uma produzida 50 anos após o original —, parece uma receita para o desastre. Felizmente, com um pouco de bagunça, uma pitada de deslumbramento e uma colher cheia de açúcar, O Retorno de Mary Poppins é menos uma cínica maneira de ganhar dinheiro e mais uma visita a um velho amigo”, opina Laura Prudom, do site IGN.
“Tecnicamente, O Retorno de Mary Poppins é uma sequência. O novo musical da Disney chega 54 anos após o original de Julie Andrews e Dick Van Dyke, e oferece um novo capítulo na história da babá. No entanto, o filme parece mais um remake, onde todas as cenas icônicas do original são trocadas por algo surpreendentemente similar”, afirma Kristy Puchko, do site Pajiba.
Em O Retorno de Mary Poppins, Emily Blunt assume o papel da personagem que ficou eternizada por Julie Andrews no clássico de 1964. Mas, de acordo com a atriz, a sua versão será um tanto diferente da de Julie.
O elenco conta ainda com Lin-Manuel Miranda, Dick Van Dyke e Angela Lansbury. A direção é de Rob Marshall (Caminhos da Floresta) e o roteiro fica por conta de David Magee.
O Retorno de Mary Poppins estreará em 20 de dezembro de 2018.