Liam Neeson está preocupado com a repercussão de seu novo filme, Operation Chromite, uma superprodução coreana sobre a Guerra da Coreia.
Durante entrevista de divulgação do filme em Seul, o ator irlandês confessou temer algum tipo de resposta da Coreia do Norte, como um novo ataque hacker, similar ao que aconteceu com a Sony Pictures em 2014, ao estúdio CJ Entertainment.
“A Coreia do Norte e a Coreia do Sul assinaram um armistício em 1953 e ambos os países essencialmente ainda estão em guerra. É uma situação horrível e na luz de eventos muito recentes [como o ataque à Sony] todos nós, não apenas como profissionais do cinema, mas como cidadãos do mundo, estamos muito preocupados”, disse o ator (via Hollywood Reporter), quando perguntado por repórteres sobre uma possibilidade de retaliação.
No entanto, apesar do temor, Liam Neeson conta que teve muito orgulho de participar do projeto:
“Estou ciente que poucos atores ocidentais fazem filmes coreanos, e eu me senti muito, muito honrado e muito, muito privilegiado. Quero dizer, com 72 filmes [no currículo], eu trabalhei com uma equipe que foi tão profissional, rápida e focada, que fiquei surpreendido, com o compromisso e a dedicação de seus integrantes e seus trabalhos individuais. Foi inspirador”.
Escrito por Lee Man-hee, Operation Chromite foca nos heróicos soldados coreanos que realizaram a operação secreta conhecida como Raio-X, que mudou a dinâmica da Guerra. Liam Neeson dá vida ao General Douglas MacArthur, do exército dos EUA.
A direção de Operation Chromite ficou a cargo de Lee Jae-han. Tanto ele quando o roteirista já têm experiência em filmes de guerra, adquirida com 71: Into the Fire.
Liam Neeson vai para a Guerra da Coreia no primeiro trailer
Orçado em quase US$ 13 milhões, Operation Chromite chega aos cinemas coreanos em 27 de julho antes de ser lançado em 50 territórios internacionais, em datas a serem definidas.