Brad Bird continua em sigilo absoluto quando se trata de detalhes sobre a trama de Os Incríveis 2. Mas isso não impede o diretor de continuar falando sobre a aguardada sequência do filme da Pixar.
Em entrevista ao Coming Soon, Bird dessa vez explicou por que decidiu fazer a continuação de Os Incríveis apenas 11 anos depois do longa original.
“Eu acho que eu não conseguiria fazer esse filme imediatamente depois do primeiro. Nem gostaria de fazer. Eu sempre gosto de um intervalo entre as coisas. Eu conheço alguns diretores que fazem um filme e rodam a sequência desse filme logo em seguida. A menos que seja como O Senhor dos Anéis ou algo concebido dessa maneira, eu sempre vou preferir fazer outra coisa para depois voltar [a uma franquia]. Dito isso, estou muito ansioso para me divertir com esse universo [de Os Incríveis] novamente”.
O diretor revelou ainda que abandonou várias ideias no primeiro filme, mas indicou que poderia usar algumas delas em Os Incríveis 2.
“Tinha um monte de ideias que eu queria aproveitar em Os Incríveis, mas elas não se encaixaram [no filme]. Certas ideias funcionam, mas em alguns casos você tem que abrir mão de uma ou duas coisas importantes para fazer outra coisa funcionar. Então, houve uma pilha de ideias abandonadas em Os Incríveis, mas que não eram grandes coisas. Eram pequenas cenas e coisas interessantes pra mim. [No segundo filme] Eu cheguei a uma ideia abrangente que conecta o filme com o primeiro de uma forma diferente. E isso me tirou muito tempo”, confessou.
LEIA TAMBÉM
Recentemente, o cineasta disse ao Collider já ter o “arco de história” de Os Incríveis 2 e que escreveu três quartos do roteiro com a ajuda de colaboradores da animação original.
Quanto à data de lançamento, Bird adiantou que a Pixar pretende lançar Os Incríveis 2 antes de Carros 3, mas datas ainda não foram definidas.
Os Incríveis 2, Carros 3 e Toy Story 4 ganham seus primeiros cartazes
Lançado em 2004, Os Incríveis fez US$ 631 milhões pelo mundo. Já os dois primeiros filmes de Carros somam juntos mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias.
