O consenso é o reflexo da soma de opiniões dentro de um grupo. Por exemplo, você e seus amigos podem ter adorado um filme específico, e, nesse caso, o consenso entre vocês é que o filme é bom.
Agora, imagine que esse grupo fosse formado por críticos especializados – o consenso deles poderia levar esse filme a ser indicado a um prêmio importante. É assim que funcionam as associações de críticos ao redor do mundo, o Oscar e até mesmo plataformas como o Rotten Tomatoes.
É claro que você tem todo o direito de discordar, e isso faz parte da natureza subjetiva da opinião. Contudo, o consenso representa um dado inegável: a maioria gostou (ou não) de determinado filme.
Com base nesse critério, trazemos para você a seleção dos filmes considerados os piores de 2024. Caso não concorde com nossa escolha, aproveite a oportunidade para montar sua própria lista dos longas que menos o impressionaram neste ano. Confira abaixo a lista:
O Poço 2
Muitos espectadores podem ter hesitado em assistir a O Poço 2, temendo que o filme fosse apenas uma repetição do original – sem a originalidade que o destacou. E, de certa forma, eles não estão equivocados. Onde ver: Netflix.
Tudo em Família
Em uma entrevista recente, Nicole Kidman revelou a motivação por trás de sua intensa agenda de trabalho: ajudar a indústria cinematográfica a se recuperar. Embora seja uma razão louvável, nem todos os projetos em que ela se envolve acabam se destacando. Um exemplo disso é esta comédia romântica, que, apesar do carisma da atriz, tropeça em uma fórmula repleta de clichês, entregando pouco além do esperado. Onde ver: Netflix.
Argylle: O Superespião
Um blockbuster ambicioso e incrivelmente promissor, mas que começou a gerar desconfiança após sucessivos adiamentos – nunca um bom presságio. Com uma trama confusa e recheada de reviravoltas que carecem de lógica, o filme acabou se tornando um dos trabalhos mais esquecíveis na carreira de todos os envolvidos. Onde ver: Apple TV+.
Madame Teia
O segundo lugar na lista dos piores filmes de 2024 é ocupado por uma produção que ninguém pediu. Em meio à enxurrada de heróis que dominam as telas atualmente, poucos poderiam imaginar que Madame Teia, uma personagem secundária – ou melhor, terciária – do universo do Homem-Aranha, ganharia um filme solo.
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Isso, por si só, não seria um problema, desde que o resultado fosse satisfatório. No entanto, o longa rapidamente se tornou alvo de chacota, entregando o que muitos consideram o pior filme da já criticada franquia da Sony – o que, convenhamos, não é pouca coisa. Onde ver: Max.
Rebel Moon
Falando em ficções científicas de alto orçamento, a Netflix não investiu em apenas um filme do gênero em 2024, mas em dois. Após Atlas, era inevitável que recebêssemos a sequência de Rebel Moon, o ambicioso projeto de Zack Snyder originalmente concebido como um roteiro para o universo de Star Wars.
O problema com filmes divididos em partes é simples: se o primeiro não conquista, as chances de o público retornar para o segundo são mínimas. E, no caso de Rebel Moon, a recepção morna do original deixou poucos empolgados para embarcar novamente nessa galáxia distante. Onde ver: Netflix.
Atlas
Outra estrela que continua insistindo em se reinventar como heroína de ação na meia-idade é Jennifer Lopez. O grande problema de seus filmes, além da falta de credibilidade nas cenas de ação, é a repetição de roteiros previsíveis, repletos de clichês já desgastados nesse gênero.
No ano passado, ela nos presenteou com o sofrível A Mãe; e em 2024, voltou à carga com uma ficção científica de alto orçamento que, apesar do investimento, não conseguiu entregar nada de relevante ou memorável. Onde ver: Netflix.
Mergulho Noturno
Se você achava que já tinha visto o último filme de terror da Blumhouse nesta lista, achou errado. Aqui está a pior produção do estúdio em 2024. O tema? Uma piscina assassina! Sim, quando parecia que não havia mais nada absurdamente ridículo para inventar, eles se superaram.
O longa é baseado em um curta-metragem, mas está muito longe de alcançar o mesmo nível de sucesso de outros filmes do gênero que trilharam esse caminho, como Mama ou Quando as Luzes se Apagam. Infelizmente, a ideia que já era difícil de levar a sério afunda ainda mais com um roteiro sem criatividade e execução medíocre. Onde ver: Prime Video.
Canário Negro
Às vezes, a sensação que temos com certos filmes ou ideias é simplesmente de querer olhar e dizer: “já deu”. Este é o caso de mais um filme que tenta transformar a agora cinquentona Kate Beckinsale em uma heroína de ação. O problema é que, após tantos filmes semelhantes, a atriz acaba ficando presa a um tipo de personagem que só reforça a sensação de estar assistindo a uma produção B de ação, sem muita originalidade ou impacto. Onde ver: Prime Video.
