A Pixar sofreu demissões na terça-feira (21), quando aproximadamente 175 funcionários, ou 14% de sua força de trabalho, foram dispensados.
Em uma nota para a equipe, o presidente da Pixar, Jim Morris, disse que os indivíduos afetados pelas demissões seriam notificados na terça-feira. “Convites de calendário para conversar com um líder já foram enviados a esses indivíduos, e esperamos ter nos comunicado com todos os impactados até o final do dia”, ele escreveu.
Os funcionários da Pixar estavam se preparando para as demissões desde janeiro, mas os cortes foram menores do que a redução de 20% especulada na época.
Antes considerada o padrão ouro dos filmes familiares, a Pixar tem enfrentado dificuldades desde a pandemia, quando seus chefes corporativos na Disney usaram o prestígio da marca de animação para fortalecer seu novo serviço de streaming.
Durante esse período, novas ofertas como Soul, Luca e Red: Crescer é uma Fera foram enviadas diretamente para o Disney+ e o público familiar se acostumou a esperar esses filmes em casa.
Quando voltou a priorizar lançamentos nos cinemas, os espectadores rejeitaram o derivado de Toy Story, Lightyear, que custou 200 milhões de dólares, marcando a segunda falha consecutiva da Pixar após Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica de 2020 (que foi lançado pouco antes dos cinemas fecharem devido à COVID).
Embora Elementos tenha terminado com 495 milhões de dólares globalmente, muito mais forte do que seu decepcionante fim de semana de estreia sugeriria, é muito menos do que os filmes anteriores da Pixar arrecadaram.
A Disney enfrentou demissões em 2023 — que então representavam cerca de 3,6% do total de aproximadamente 220.000 funcionários em todo o mundo — enquanto o conglomerado de mídia tentava reduzir custos. A Pixar demitiu 75 funcionários no meio do ano passado como parte desses cortes em toda a empresa, segundo a Reuters. Essas demissões adicionais são devido aos esforços da empresa para reduzir séries direcionadas ao consumidor direto em favor de filmes.