Enquanto a Disney domina a bilheteria em 2019, a Warner Bros tenta esboçar uma reação. No período final do ano, o estúdio tentará a sorte com It: Capítulo 2 e Coringa.
Os dois filmes, bastante aguardados, terão um duro trabalho pela frente. Até aqui, a Disney tem, sozinha, quatro das cinco melhores bilheterias de 2019, com Vingadores: Ultimato quebrando também o recorde de maior arrecadação da história do cinema, com US$ 2,795 bilhões.
As outras posições são ocupadas por O Rei Leão (com US$ 1,4 bilhão), Capitã Marvel (com US$ 1,12 bilhão), Homem-Aranha: Longe de Casa – da Sony, mas com produção da Disney (com US$ 1,1 bilhão) e Aladdin (com US$ 1 bilhão).
A Warner Bros até aqui aparece apenas em 10° na lista, com Pokémon: Detetive Pikachu, que tem US$ 431 milhões arrecadados. Assim como em 2018, a salvação deve vir no segundo semestre. No ano passado, o estúdio conseguiu emplacar Aquaman e Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald entre os melhores.
It: Capítulo 2 e Coringa podem ser a salvação da Warner
O terror, que chega em 5 de setembro nos cinemas, tem tudo para ser um hit. O primeiro filme da série, It: A Coisa, fez mais de US$ 700 milhões em 2017, com orçamento de um pouco mais de US$ 30 milhões. É o terror com a maior bilheteria da história.
As primeiras projeções indicam que It: Capítulo 2 deve ter uma estreia entre US$ 95 milhões e US$ 120 milhões apenas nos Estados Unidos. Se os números se tornarem realidade, o filme já fica entre as maiores aberturas do ano.
Enquanto isso, Coringa é um dos filmes mais aguardados do ano. É o primeiro longa solo do clássico vilão do Batman. O que também ajuda o projeto é que o consagrado Joaquin Phoenix é o protagonista.
As projeções indicam que o filme da DC e Warner Bros pode ter uma estreia acima de US$ 70 milhões nos EUA. É maior do que as aberturas de Aquaman, que terminou a sua exibição com mais de US$ 1 bilhão em todo mundo, e Shazam!. O longa chega em 3 de outubro.
O que acontece é que a Warner Bros deve reavaliar o que é sucesso. A Disney, ao comprar a Marvel e a Lucasfilm – produtora de Star Wars, passou a dominar o mercado. Apenas neste ano, a casa do Mickey Mouse teve cinco filmes com mais de US$ 1 bilhão.
Assim, a Warner Bros pode começar a competir com estúdios como a Universal e a Sony. Nesse caso, o estúdio pode comemorar o seu desempenho na bilheteria.