A nova versão cinematográfica de Power Rangers foi criticada por David Yots e Walter Jones, que interpretaram Billy (Ranger Azul) e Zach (Ranger Preto) na série original, produzida durante a década de 1990.
Os atores fizeram as críticas na convenção C2E2, realizada em Chicago no último fim de semana, segundo a ComicBook. Em relação ao seu personagem, Jones afirmou que foi descaracterizado no filme, porque sua maneira particular de lutar foi suprimida.
“Fiquei um pouco desapontado por eles terem modificado os personagens, porque eu queria que Zach tivesse o seu ‘kido’, porque o Hip Hop Kido era um elemento realmente importante de quem eu era em Power Rangers”, declarou o ator. Ele se refere aos movimentos de dança inspirados em Hip Hop que se mesclavam com as artes marciais no personagem – como no vídeo abaixo, da série original:
Jones criticou ainda o fato de que os elementos de dança foram retirados do personagem de Zach e incorporados a Billy. “Eu achei bonito eles terem adicionado esse elemento (a Billy), mas não foi algo fiel ao original”.
Já Yost não gostou da forma como o filme retratou o momento em que os Rangers “morfam”.
“Quando nós dizíamos: ‘hora de morfar!’, era tipo: ‘vamos quebrar tudo'”, disse o ator, observando que, no filme, a “hora de morfar” é encenada sem emoção.
Ambos os atores reprovaram também o novo Megazord. Isso porque, no filme, cada Ranger fica isolado em sua cabine, enquanto todos ficavam juntos e uma grande sala de comando no original.
Os atores não se restringiram às críticas negativas e apontaram também elementos positivos no filme.
“Acho que os personagens foram ótimos, gostei muito da energia do elenco”, disse Jones.
“Amei o que fizeram com meu personagem”, apontou Yost, referindo-se ao fato de o novo Billy estar no espectro autista.
Power Rangers entrou em cartaz nos cinemas brasileiros em 23 de março.
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