Joaquin Phoenix abandonou às vésperas das filmagens o novo romance gay do diretor Todd Haynes, e o caso ainde repercute na mídia. Em entrevista ao The Hollywood Reporter, a produtora do filme, Christine Vachon, definiu o fim do projeto como uma “tragédia” e um ato “criminoso”.
“A verdade é que muito do que aconteceu já é de conhecimento público”, começou a produtora. “Se eu tivesse algo para fofocar sobre isso, eu faria, mas não tenho. Foi trágico. A parte mais trágica, na minha opinião, é que Todd Hughes (roteirista) tem 62 anos. Há um número finito de filmes que ele ainda pode fazer na vida. Considero-o um dos artistas mais extraordinários de sua geração. A ideia de que o tempo dele foi perdido e que um filme não surgiu desses anos de trabalho com Joaquin é uma grande tragédia para mim. Nós, como comunidade, perdemos a oportunidade de ter outro filme de Todd Haynes. Isso é criminoso”, finalizou.
Apesar de Phoenix não querer se justificar, rumores indicam que o ator largou o projeto por conta de seu conteúdo sexual explícito.
O motivo da saída do ator não ficou claro e pareceu ainda mais confuso para os envolvidos no longa, já que Phoenix levou o projeto para Haynes. O fim do projeto gerou prejuízo na casa de milhões.
O filme de Haynes foi concebido para enfocar um intenso romance gay na década de 1930 e teria como co-protagonista Danny Ramirez, cujos créditos incluem Top Gun: Maverick e o próximo Capitão América: Admirável Mundo Novo.