Sem spoilers

“Racista?”: Explicamos polêmica em torno de Red, do Disney+

Crescer é uma Fera causou controvérsia nas redes sociais logo após estreia

Sucesso no Disney+, Red: Crescer é uma Fera encanta crianças e adultos por abordar uma das épocas mais complicadas da vida – a puberdade – com sensibilidade e bom humor. Mas nem todo mundo entendeu a mensagem do longa, o que acabou provocando a maior polêmica nas redes sociais. Explicamos abaixo tudo que você precisa saber sobre a controvérsia, acusações de racismo e mais.

“O filme traz a história de uma simpática adolescente de 13 anos chamada Mei Lee. O problema é que, se não bastassem todas as questões e mudanças que a adolescência traz por si só, toda vez que ela fica nervosa ou tem emoções fortes, Mei Lee se transforma em um Panda Vermelho gigante. E agora?”, informa a sinopse de Red: Crescer é uma Fera, divulgada pela Disney.

A produção entra para a história como o primeiro filme da Pixar a ser dirigido por uma mulher, e como a primeira história da companhia a ser ambientada no Canadá.

Foi exatamente essa ambientação, junto com outros fatores, que acabou envolvendo a estreia de Red: Crescer é uma Fera com uma grande polêmica.

Tudo sobre a polêmica de Red: Crescer é uma Fera

Segundo o site We Got This Covered, a polêmica de Red: Crescer é uma Fera não acontece devido ao filme em si, mas à reação crítica de parte da imprensa especializada.

Tudo começou quando Sean O’Connell, um dos diretores do site Cinema Blend, publicou uma resenha crítica detonando Red: Crescer é uma Fera.

Segundo o jornalista, o longa é “limitado” por sua ambientação e por referências à comunidade asiática de Toronto.

“Ao especificamente ancorar Red: Crescer é uma Fera na comunidade asiática de Toronto, Domee Shi parece ter produzido o filme para seus amigos e familiares, o que limita seu alcance”, afirmou a resenha crítica.

Em um tweet deletado, O’Connell afirmou também que o novo longa da Pixar poderia “alienar” parte do público por sua temática.

“O público-alvo desse filme parece ser muito específico, muito estreito. Se você faz parte dele, o filme pode funcionar. Eu não faço parte. Isso foi cansativo”, comentou o jornalista.

Logo após a publicação, o texto de Sean O’Connell foi detonado nas redes sociais, e o autor foi acusado de machismo e sexismo.

“Estou cansada desses brancos, especialmente homens, que olham para filmes que não são sobre gente branca (ou sobre homens) e dizem que não conseguem se conectar com as histórias. É realmente chato”, tweetou a roteirista Gennifer Hutchison.

Durante uma entrevista à emissora canadense CBC, Rosalie Chiang – a dubladora da protagonista Mei – também discordou do jornalista.

“É claro que eu não concordo com essas críticas. Red é um filme sobre crescimento, sobre coisas que todo mundo sente. Acho que pessoas de diferentes culturas reagem de forma diferente, mas todo mundo pode se identificar com o núcleo da história”, comentou a atriz.

Após a enxurrada de críticas nas redes sociais, o CinemaBlend removeu a resenha de Sean O’Connell e emitiu um pedido de desculpas.

“Nós falhamos em editar essa crítica, e ela nunca deveria ter sido publicada. Nós já removemos o texto, e também adicionamos novos níveis de controle editorial”, afirmou Mack Rawden, o editor-chefe do site.

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