Sem spoilers

Red: Crescer é uma Fera, do Disney+, estreia causando polêmica

Reação crítica ao longa da Pixar traz debates e controvérsia para redes sociais

Red: Crescer é uma Fera já estreou no Disney+, e seu lançamento veio acompanhado de uma grande polêmica. A controvérsia em questão aconteceu devido à reação crítica ao longa, não à produção em si. Mas afinal, qual é o motivo dessa grande polêmica? O site Looper explicou tudo que os fãs precisam saber sobre o assunto, que tem causado grandes debates nas redes sociais.

“O filme traz a história de uma simpática adolescente de 13 anos chamada Mei Lee. O problema é que, se não bastassem todas as questões e mudanças que a adolescência traz por si só, toda vez que ela fica nervosa ou tem emoções fortes, Mei Lee se transforma em um Panda Vermelho gigante. E agora?”, informa a sinopse de Red: Crescer é uma Fera, divulgada pela Disney.

A produção entra para a história como o primeiro filme da Pixar a ser dirigido por uma mulher, e como a primeira história da companhia a ser ambientada no Canadá.

Em geral, o longa recebeu grandes elogios pela crítica especializada – principalmente por sua história, humor e referências culturais – garantindo 95% de aprovação no Rotten Tomatoes. Mas certas exceções acabaram causando uma grande polêmica na internet.

Entenda a polêmica de Red: Crescer é uma Fera

A polêmica de Red: Crescer é uma Fera começou quando o CinemaBlend publicou a resenha do jornalista Sean O’Connell (que também é o diretor de conteúdo do site).

O texto, que já foi deletado, criticava o filme pelo fato da diretora Domee Shi abordar as particularidades das comunidades asiáticas no Canadá.

“Ao especificamente ancorar Red: Crescer é uma Fera na comunidade asiática de Toronto, Domee Shi parece ter produzido o filme para seus amigos e familiares, o que limita seu alcance”, afirmou a resenha crítica.

Em um tweet sobre a resenha, O’Connell afirmou também que “alguns filmes da Pixar são produzidos para uma audiência universal, mas Red: Crescer é uma Fera não é um deles”.

“O público-alvo desse filme parece ser muito específico, muito estreito. Se você faz parte dele, o filme pode funcionar. Eu não faço parte. Isso foi cansativo”, comentou o jornalista.

A publicação da resenha provocou uma imediata reação da internet, e seu autor foi acusado de racismo e sexismo.

“Estou cansada desses brancos, especialmente homens, que olham para filmes que não são sobre gente branca (ou sobre homens) e dizem que não conseguem se conectar com as histórias. É realmente chato”, tweetou a roteirista Gennifer Hutchison.

Após inúmeras críticas, o site CinemaBlend deletou o artigo. O editor Mack Rawden pediu desculpas em uma nota oficial.

“Nós falhamos em editar essa crítica, e ela nunca deveria ter sido publicada. Nós já removemos o texto, e também adicionamos novos níveis de controle editorial”, afirmou o jornalista.

Após a exclusão da crítica pelo CinemaBlend, Sean O’Connell também publicou um pedido de desculpas no Twitter.

“Quero pedir genuínas desculpas por minha resenha de Red: Crescer é uma Fera. Obrigado a todos que se manifestaram com críticas. Ficou claro que eu não dei uma chance ao filme, e que não expliquei direito meus argumentos”, comentou O’Connell.

O pedido de desculpas, no entanto, não foi aceito por grande parte dos críticos.

“Você explicou seu ponto de vista direitinho, e é por isso que as pessoas se frustraram com você. Isso não é um pedido de desculpas”, afirmou a jornalista Danielle Ryan, do site SlashFilm.

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