O diretor Gareth Edwards, responsável por Rogue One: Uma História Star Wars, conversou com o /Film sobre seu processo de criação e a grande inspiração que documentários e fotografias da 2ª Guerra Mundial proveram para o filme.
“Quando estávamos criando o storyboard dessas sequências, eu pegava fotos de Segunda Guerra, mostrava para os artistas e dizia: ‘façam uma versão Star Wars disso’. Eles simplesmente apagavam as pessoas e as substituíam por alienígenas, Jedis e Stormtroopers. É interessante porque nas nossas sequências de ação, acho que pela primeira vez, vemos também o ponto de vista dos cidadãos de Jedha, por exemplo, porque não queríamos que fosse algo maniqueísta, bem contra o mal. Temos uma criança perdida no campo de batalha em uma cena”, comentou Edwards.
“Em uma boa ficção científica, a camada da superfície precisa esconder uma mensagem maior. Eu acho que as pessoas são atraídas por Star Wars pelas explosões, robôs e naves especiais, mas acho que não estou fazendo meu trabalho se não há uma boa lição de moral por baixo disso. Eu cresci com Star Wars e aprendi muito sobre acreditar em mim mesmo, não desistir e confiar nos meus instintos”, disse ainda.
O filme é ambientado pouco antes de Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança, e gira em torno do roubo dos planos originais da Estrela da Morte por um grupo de rebeldes. Enquanto este filme começa com Leia na posse desses planos, faria sentido ter, no mínimo, uma referência a personagem em Rogue One.
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Rogue One: Uma História Star Wars estreia em 15 de Dezembro.