Russell Crowe estrelou recentemente O Exorcista do Papa e, agora, ele protagoniza outro filme com a mesma temática, O Exorcismo. Além do óbvio, os dois filmes não poderiam ser mais diferentes.
O primeiro se inclina para o tradicional, com Crowe ostentando um sotaque italiano deliciosamente falso. Já o Exorcismo é um caso relativamente sombrio, que gera emoções ao contar com o desempenho explosivo e febril de Crowe.
O lançamento dos cinemas mergulha na jornada de Anthony Miller, um ator envolvido em um tumulto enquanto trabalha em um filme de terror sobrenatural.
À medida que seu comportamento se torna cada vez mais errático, sua filha distante questiona se suas dificuldades indicam uma recaída no vício ou se há uma força mais sinistra influenciando-o.
A cada reviravolta, o filme navega pelas complexidades da dinâmica familiar, do vício e das linhas tênues entre a realidade e o sobrenatural.
Mais sobre O Exorcismo
O Exorcismo é mais um drama dos bastidores do showbiz do que um terror tradicional.
O diretor Peter (Adam Goldberg) tenta obter uma performance do desolado Anthony Miller (Crowe) da mesma forma que os demônios nos filmes de possessão tentam destruir os padres, cuspindo comentários ferinos e cruéis destinados a marcar a psique.
A maior parte da ação ocorre no andar do estúdio, onde uma casa de vários andares sem uma quarta parede representa o lar destruído pelo demônio na história.
Um confronto importante é imaginativamente encenado na “sala fria”, uma réplica do quarto criada em um estúdio separado e refrigerado para que a respiração dos atores apareça no filme.
Sam Worthington é escalado como um segundo exorcista, brilhando com ambição quando é levantada a possibilidade de seu papel se tornar o principal.
O Exorcismo estreia em 2 de agosto nos cinemas.