Seth Rogen, querendo ou não, foi uma figura central da polêmica em torno dos e-mails vazados da diretoria da Sony, quando hackers norte-coreanos invadiram os servidores do estúdio como resposta ao seu filme A Entrevista, que zombava do líder do país, Kim-Jong Un.
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Agora, anos depois, o ator se disse muito decepcionado com a forma como imprensa lidou com o caso. “Olhando para trás, eu acho que a relevância está aí, em como a mídia lidou com isso. Essa foi a primeira vez que um ataque foi feito dessa magnitude. Alguém roubou a nossa casa e deixou todos os nossos pertences pessoais jogados na esquina para todo mundo ver. Fazemos o que ele quer que façamos e publicamos tudo, ou não?”, comentou.
“Um jornalista recentemente me disse que muita coisa boa surgiu desse vazamento, incluindo a discussão em torno das mulheres ganharem menos que os homens em Hollywood. No entanto, a única pessoa que perdeu o emprego nesse processo foi Amy Pascal [diretora da Sony na época], uma mulher que estava no comando de um grande estúdio e tentando passar uma agenda feminista, e fazer filmes menos homofóbicos, e tudo isso”, refletiu o ator.
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“Eu teria que explicar muita coisa se meus e-mails vazassem”, riu Rogen. “Eu falo m*rda sobre muita gente nos meus e-mails. Ficaria muito preocupado”.