Em uma conferência no Festival de Cannes sobre seu mais novo filme, O Estranho que Nós Amávamos, Sofia Coppola foi mais uma cineasta que se mostra contra a Netflix.
“Um filme sempre parece melhor visto na tela grande. Nós filmamos para a tela grande e não para um telefone. Espero que as pessoas vejam o meu filme no cinema. Essa experiência é tão única, especialmente em nossas vidas modernas”, disse ela.
Coppola estava comentando sobre a polêmica decisão de Cannes, de que a partir do próximo ano todos os filmes em competição devem garantir uma estreia nos cinemas da França, excluindo assim empresas de streaming como a Netflix, que preferem lançar seus filmes apenas on-line.
Baseado no livro de Thomas P. Cullinan, o romance de 1971 situado na Guerra Civil e estrelado por Clint Eastwood, gira em torno de um soldado ianque ferido, que é levado para um internato feminino confederado e sua presença causa uma verdadeira revolução no lugar, despertando sentimentos de luxúria, ciúmes e ódio nas mulheres sexualmente reprimidas de lá.
Kidman é a diretora do colégio; Kirsten Dunst, uma das professoras; Elle Fanning e Angourie Rice são alunas da instituição e Colin Farrell é o soldado ferido. O filme estreia no dia 23 de junho de 2017.
Sofia Coppola, Roman Coppola e Youree Henley produzem o filme, que será distribuído pela Focus.