A Disney é considerada a maior companhia de entretenimento do mundo – que inclui os seus famosos estúdios cinematográficos – tendo, nestes últimos anos, adquiridos outras grandes companhias do ramo tais como os estúdios de animação Pixar e a editora de HQs Marvel. Com um arsenal desses, imagina-se, a companhia fundada pelo finado animador, cineasta e produtor Walt Disney não tem que fazer nada além de sorrir esperando o dinheiro chegar.
Entretanto, como é sabido, o mundo das finanças costuma pregar peças. No último dia 4 de agosto, a Disney publicou o seu balanço trimestral. Embora tenha apresentado lucro, puxados principalmente pelos seus últimos sucessos no cinema, este ficou abaixo do que era esperado, o que fez com que as ações da companhia na bolsa de valores de Wall Street sofressem uma forte queda de 9%. Foi o bastante para soar o alarme.
Porém, é justamente uma outra companhia adquirida pela Disney, em 2012, que pode tirar os habitantes de Disneyworld e Disneylândia desta situação de fio da navalha na qual se encontra atualmente: trata-se da Lucasfilm, a companhia cinematográfica fundada pelo cineasta George Lucas, que nada mais é que o criador da saga Star Wars que, após um hiato de 10 anos, retornará no próximo dia 18 de dezembro com o novo e aguardadíssimo filme da franquia, Star Wars: O Despertar da Força.
O analista financeiro da companhia de investimento estadunidense Stifel Nicolaus, Benjamin E. Mogil, crê que o filme dê um lucro de U$ 2 bilhões em todo o mundo. Outro analista, Paul Dergarabedian, da agência Rentrak diz que “Há um pequeno filme chamado Star Wars: O Despertar da Força, vindo em dezembro e que deve quebrar recordes como nunca se viu antes”. Para ele, o novo filme da saga irá ajudar nos números da Disney, especialmente na época de seu lançamento, dezembro, época de férias e de festas de final de ano.
O analista afirma: “Com certeza o filme irá quebrar o recorde de maior abertura em um fim de semana de dezembro. Nós nunca vimos um filme abrir com mais de U$ 100 milhões de bilheteria em dezembro, e isso vai acontecer com Star Wars”.
E acrescenta, com uma dose de delírio:
“Star Wars vai dar frutos para os próximos 10, 20 e até mesmo 100 anos. Este é um plano de 100 anos para a Disney, com todas estas várias propriedades. Em seguida, essas mesmas propriedades vão para a tela pequena, então há a venda de produtos associados a Star Wars”.
A Força é mesmo uma aliada poderosa. Mestre Yoda e Mickey Mouse que o digam…