Polêmico

Um filme da Marvel tem a pior cena de nudez de todos os tempos

Atriz revela que não concordou em realizar cena de amor com um "pato de 7 anos"

Filme Howard, o Super-Herói de 1986
Filme Howard, o Super-Herói de 1986

Ao explorar os primórdios da incursão da Marvel nos cinemas, em Howard, o Super-Herói de 1986, encontramos uma experiência notável que fugia das narrativas mais convencionais dos super-heróis. 

Antes mesmo do Homem-Aranha ou do Hulk ganharem as telas, a Marvel optou por desbravar territórios desconhecidos ao transformar um pato antropomórfico de outro planeta em sua peça central. Este mergulho corajoso no mundo live-action foi uma ousadia.

Surpreendentemente, mesmo com a presença de George Lucas como produtor e a perícia da Lucasfilm na criação de ternos animatrônicos para a produção, Howard, o Super-Herói emergiu como uma experiência caótica que naufragou nas bilheteiras. 

O filme, frequentemente listado como um dos piores já feitos, ilustra como a recepção crítica nem sempre reflete a magnitude dos esforços investidos. A audácia de trazer um personagem tão peculiar para o cinema, respaldada pelo renome de George Lucas, não foi o suficiente para impedir o naufrágio total na lixeira da crítica.

Ainda assim, é importante observar como Howard, o Super-Herói permanece um marco na história do cinema de super-heróis, demonstrando a vontade da Marvel de se aventurar por caminhos inexplorados, mesmo quando os resultados são controversos. Este episódio, apesar de seu fracasso comercial, destaca a importância de abraçar a experimentação e a inovação, elementos fundamentais que continuam a moldar a narrativa da Marvel até os dias de hoje.

É inegável que Howard, o Super-Herói entrou para a história do cinema não apenas como uma produção marcada por sua ousadia, mas também por suas cenas que desafiaram os limites da aceitação do público. Uma das mais infames, e talvez até mesmo perturbadoras, é a cena que muitos consideram a pior de nudez e sexo já filmada.

Em uma época em que a presença de um filme da Marvel pode parecer tão onipresente quanto os próprios super-heróis, é surreal voltar à década de 1980 e testemunhar o surrealismo deste filme sob o selo da Universal Pictures. A liberdade criativa da época abriu espaço para uma série de escolhas que hoje seriam consideradas além dos limites, se não totalmente inaceitáveis.

A cena em questão, onde um alienígena pato exibe seios humanos e Howard quase se envolve em um encontro sexual com uma mulher humana, transcende o conceito de estranheza. É um momento que desafia até mesmo os espectadores mais tolerantes, evocando reações que variam do desconforto ao choque absoluto. Frases como essa parecem manter Deus no céu por medo do que sua criação pode conceber.

Essa cena, embora amplamente criticada e até mesmo ridicularizada, serve como um lembrete poderoso do quanto os limites do bom gosto e da decência podem ser esticados no mundo do cinema. Mesmo em meio a fracassos retumbantes, como Howard, o Super-Herói, existe uma fascinação duradoura em explorar até onde a criatividade pode nos levar, mesmo que o resultado seja tão desconcertante quanto essa infame cena.

Cena de Howard, o Super-Herói

Howard, o Super-Herói não deixam nada para a imaginação nas cenas de nudez

O início de Howard, o Super-Herói estabelece desde logo o tom irreverente e provocador que marcaria toda a produção. A decisão de incluir cenas como a de Howard folheando a revista Playduck, uma clara paródia da Playboy, revelando uma figura feminina de pato seminua, certamente causou surpresa e, possivelmente, constrangimento entre os pais que levaram seus filhos ao que inicialmente parecia ser um filme da Marvel com classificação livre.

O filme não hesita em desafiar as expectativas convencionais ao mostrar uma cadeira de Howard se movendo para a banheira de uma mulher de pato, com seios humanos expostos durante seu banho. 

Esta escolha visual, por mais ousada que seja, parece desafiar normas cinematográficas da época e é, sem dúvida, uma das cenas mais notáveis e discutíveis da película. A exploração visual de como seria a anatomia dos patos, especialmente quando misturada com elementos humanos, pode ser vista como um exemplo intrigante da abordagem única e não convencional que Howard, o Super-Herói adotou. Essa ousadia visual, porém, certamente provocou uma série de reações e debate sobre os limites da classificação etária em filmes da Marvel na década de 1980.

A abordagem ousada e, de certa forma, desconcertante da nudez em Howard, o Super-Herói sem dúvida desafia as normas estabelecidas, especialmente considerando o público-alvo presumido de um filme da Marvel com classificação livre na década de 1980. A presença detalhada, incluindo mamilos, na representação dos seios de um pato certamente levanta questionamentos sobre a adequação do conteúdo para uma audiência mais jovem.

A década de 1980, conhecida por sua abordagem mais liberal em relação aos padrões cinematográficos, permitia uma margem de manobra maior para conteúdos considerados aceitáveis em filmes classificados como livre. No entanto, a inclusão dessa nudez específica, apesar de alinhada com o espírito irreverente do filme, pode ser vista como uma escolha que desafiou os limites mesmo para os padrões da época.

A possibilidade de que algumas crianças tenham sido expostas a essa representação única da anatomia enquanto assistiam a um filme aparentemente voltado para a família é, sem dúvida, intrigante e levanta questões sobre as discussões familiares que podem ter ocorrido em casa na época. A decisão de incluir tal nudez certamente pode ser interpretada como uma escolha controversa, e é compreensível que muitos espectadores considerem essa cena específica como desnecessária e até mesmo perturbadora, considerando o público principal da Marvel. Em retrospectiva, essa peculiaridade do cinema continua a gerar reflexões sobre os limites do humor e da irreverência, especialmente quando se trata de produções voltadas para um público diversificado.

Lea Thompson em Howard, o Super-Herói

O que pode ser pior do que a nudez?

A distinção de que Howard, o Super-Herói e Beverly Switzler interpretada por Lea Thompson não chegam a se envolver em relações sexuais e oferece um alívio parcial para a audiência, no entanto, ainda deixa uma sensação de desconforto em relação às escolhas narrativas do filme. A analogia com descobrir que um sanduíche continha uma unha do pé em vez de uma barata viva, embora humorística, destaca a natureza inusitada e, por vezes, perturbadora do enredo.

A decisão de não levar o relacionamento ao extremo pode ser vista como um esforço para amenizar o desconforto potencial entre os espectadores, especialmente considerando as características anatômicas peculiares do pato macho. No entanto, o fato de a trama ter chegado a explorar esse território e criar uma situação ambígua já destaca a natureza excêntrica e, por vezes, controversa do filme.

Essas nuances narrativas, por mais que possam aliviar parcialmente as preocupações sobre o conteúdo, ainda ressoam como escolhas ousadas e, para alguns, questionáveis. O humor peculiar e as decisões de enredo únicas de Howard, o Super-Herói continuam a levantar discussões sobre os limites do entretenimento, especialmente quando se trata de filmes destinados a um público amplo.

A cena de amor em Howard, o Super-Herói realmente destaca-se como uma escolha peculiar e desconfortável na narrativa do filme. Howard, inicialmente confiante em seus avanços, surpreendentemente se torna reservado quando Beverly responde às suas investidas, escondendo-se sob as cobertas. O clímax da cena envolve um beijo entre os dois, enquanto uma silhueta revela a presença de três outros personagens que entram na sala.

O desconforto gerado por essa sequência é intensificado ao considerar o processo de criação. Thompson, ao abordar a situação, compartilha insights intrigantes durante uma entrevista com a SiriusXM Entertainment. Ela destaca a presença de vários artistas usando o traje de Howard durante as filmagens, incluindo uma criança de apenas 7 anos.

A revelação de que uma criança participava do processo, mesmo que usando o traje do personagem, adiciona um elemento perturbador à situação. Thompson expressa seu desconforto ao afirmar enfaticamente que não estava disposta a realizar uma cena de amor com um “pato de 7 anos”. Isso levanta questões éticas e morais sobre as decisões de produção e a sensibilidade necessária ao abordar temas de natureza íntima, especialmente quando envolvem a presença de crianças no set.

Essa reflexão sobre os bastidores da cena de Howard, o Super-Herói destaca não apenas a estranheza da escolha narrativa, mas também as complexidades e considerações éticas envolvidas na produção.

Comparando com produções mais contemporâneas da Marvel, como Eternals, observamos uma mudança na abordagem das cenas íntimas, adotando uma representação mais moderada e respeitosa. No entanto, a lembrança da cena entre Howard e Beverly continua a ecoar na mente das pessoas, mesmo sem ter envolvido explicitamente um ato sexual. O simples fato da representação ter sido desconfortável é algo que permanece na consciência do público.

A reflexão sobre essa situação serve como um lembrete sobre a importância da sensibilidade na abordagem de temas íntimos no cinema, especialmente em produções destinadas a uma audiência diversificada. O contraste entre as abordagens ao longo do tempo destaca a evolução necessária na representação de cenas íntimas na indústria cinematográfica, respeitando os limites e proporcionando experiências mais inclusivas e agradáveis para o público.

Atualmente o filme está disponível no Prime Video.

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