A Universal City Studios terá que mais uma vez se dirigir ao tribunal para tentar defender James DeMonaco das acusações de plágio em Uma Noite de Crime. No próximo dia 28, a empresa vai para uma audiência que vai definir a possibilidade de investigação forense contra o diretor do filme, que agora é acusado de falsificar e-mails para provar que é o dono da ideia do longa.
Douglas Jordan-Benel é quem o acusa de plágio por ter roubado a ideia de um período anual de 12 horas onde qualquer crime é permitido de um roteiro que escreveu chamado “Settler’s Day”. O queixante afirma ter enviado seu texto para membros da indústria cinematográfica e que, consequentemente, Uma Noite de Crime representa tanto uma violação de direitos autorais quanto uma violação de um contrato implícito para pagá-lo pelo uso de suas ideias.
O processo começou em 2015 e tem ganhado maiores proporções. Não só por conta do sucesso que o filme e suas sequências fizeram, mas também pela Universal e James DeMonaco não conseguirem dar um ponto final no caso nos tribunais.
Agora, a defesa tenta alegar que, apesar das similaridade dos roteiros, DeMonaco produziu a história de Uma Noite de Crime de forma independente. Porém, quando ele apresentou os documentos para provar a sua inocência, representantes de Jordan-Benel descobriram algumas discrepâncias que levantam a suspeita de que o cineasta adulterou tais provas.
Então foi pedido que os documentos fossem apresentados em sua forma nativa para examinar a metadata assim como uma imagem forense do computador de DeMonaco. A acusação deverá levar um especialista na audiência para provar que o cineasta modificou e-mails de 2009 em 2015, nos primeiros meses da briga judicial. Assim como alguns documentos estranhos que estão anexados.