J.K. Rowling, autora de Harry Potter, já causou muita revolta e controvérsia com seus comentários considerados transfóbicos. Não bastasse isso, ela promoveu uma loja, em seu Twitter, abertamente transfóbica. Um novo game da franquia vai de encontro a esse posicionamento da autora.
Conforme Jason Schreier, do Bloomberg, a Avalanche, que desenvolve o game Hogwarts Legacy, trabalha para que o jogador possa criar personagens trans no jogo de Harry Potter.
Os jogadores poderão escolher uma voz masculina ou feminina, independente do corpo que escolherem. Além disso, poderão determinar se serão chamados de bruxa ou bruxo.
Isso não foi oficialmente confirmado pela Warner Bros. ou pela Avalanche, a informação partiu de fontes anônimas ligadas ao desenvolvimento do game.
Assim sendo, é melhor esperar alguma informação oficial por parte dos desenvolvedores.
Propaganda de loja transfóbica
J.K. Rowling, autora dos livros de Harry Potter, tem causado muita controvérsia nas redes em razão de sua postura considerada transfóbica. Mas ela conseguiu se superar. Em publicação no Twitter, a escritora fez propaganda de uma loja abertamente transfóbica.
A autora fez propaganda da loja em dois tuites vinculados um ao outro, chegando a colocar o link da loja. Ao acessar a página, vemos logo na home claras demonstração de preconceito à pessoas transgênero (especialmente mulheres).
Dentre os produtos vendidos na loja, vemos itens com os dizeres transfóbicos:
“Ideologia trans apaga mulheres”, “mulheres trans são homens” e a caneca com os dizeres: “notória transfóbica”. Isso além de outros absurdos.
No tuite original, J.K. Rowling escreveu:
“Algumas vezes uma camiseta simplesmente dialoga com você (da loja Wild Womyn Workshop, caso você conheça uma bruxa que queira uma”, escreveu a autora junto da foto de uma camisa com os dizeres “essa bruxa não queima”.
No tuite seguinte, a autora de Harry Potter escreveu:
“Se você é (ou conhece) uma bruxa que queira uma dessas, não compre de enganadores. Eu comprei minha camiseta da Wild Womyn”.
Considerando que os itens com dizeres transfóbicos estão presentes na home do site da loja, é bastante improvável que J.K. Rowling não tenha visto tais produtos.
Veja os prints da página e o tuite de J.K. Rowling. O tuite original, no momento da publicação desta matéria, ainda está no ar, mas pode vir a ser apagado pela autora de Harry Potter.