Paralisação

SAG começa greve dos atores de videogames

Principal ponto de impasse para o sindicato dos atores é proteção contra o uso de IA

SAG começa greve dos atores de videogames

A SAG-AFTRA entrou em greve contra grandes desenvolvedoras de videogames nesta quinta-feira (25), após mais de um ano e meio de negociações estagnadas.

De acordo com o sindicato, as empresas de videogame que serão afetadas pela greve são: Activision Productions Inc., Blindlight LLC, Disney Character Voices Inc., Electronic Arts Productions Inc., Formosa Interactive LLC, Insomniac Games Inc., Llama Productions LLC, Take 2 Productions Inc., VoiceWorks Productions Inc., e WB Games Inc.

“Não vamos consentir com um contrato que permita às empresas abusar da IA em detrimento dos nossos membros,” disse a presidente da SAG-AFTRA, Fran Drescher. “Já chega. Quando essas empresas levarem a sério a oferta de um acordo que nossos membros possam aceitar — e com o qual possam trabalhar — estaremos aqui, prontos para negociar.”

“Estamos desapontados que o sindicato tenha escolhido se afastar quando estávamos tão próximos de um acordo, e continuamos preparados para retomar as negociações,” disse Audrey Cooling, porta-voz dos produtores de videogames envolvidos. “Já encontramos um terreno comum em 24 das 25 propostas, incluindo aumentos salariais históricos e disposições adicionais de segurança. Nossa oferta responde diretamente às preocupações da SAG-AFTRA e inclui proteções significativas contra a IA, que incluem a exigência de consentimento e compensação justa para todos os intérpretes trabalhando sob o IMA. Estes termos estão entre os mais fortes da indústria do entretenimento”.

A SAG-AFTRA fez sua última greve contra os produtores de videogames em outubro de 2016, enquanto o sindicato lutava por uma estrutura de compensação residual. A greve terminou quase um ano depois, em setembro de 2017. O sindicato começou a buscar aprovação para esta segunda greve em setembro passado.

Vale lembrar que, no final do ano passado, o SAG já havia entrado em greve, dessa vez contra grandes estúdios de cinema e televisão. Foram 118 dias de paralisação até um acordo ser aprovado.

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